INTRODUÇÃO A gravidez é vivenciada como um momento único e especial na vida de cada mulher, onde a sensação de tornar-se mãe confunde-se com uma infinidade de sentimentos e percepções. A descoberta que a criança é portadora de malformação congênita através do diagnóstico no pré-natal ou logo após o parto, traz um choque emocional para todos os familiares. A confirmação do diagnóstico da Síndrome de Down (SD) traz impacto psíquico, emocional e social e a família nunca está preparada para receber tal notícia, sobretudo a mãe. Sendo importante que o profissional de saúde, oriente e esclareça as dúvidas, desmistificando os mitos acerca desse fato, ajudando assim a tranqüilizar e aliviar um pouco o sofrimento de todos. OBJETIVO: Investigar as principais dificuldades enfrentadas pelas mães para cuidar dos filhos portadores de Síndrome de Down na literatura pertinente. METODO Trata-se de um estudo bibliográfico, através do site de indexação cientifica SCIELO, no período de junho a julho de 2015, encontrou-se 10 artigos, e 05 artigos foram escolhidos através dos critérios de inclusão, a serem relacionados à temática e publicados nos últimos cinco anos, através dos descritores: Síndrome de Down; Cuidar e Dificuldades, e analisados a luz da literatura pertinente. RESULTADOS Estudos apontaram que, mães com idade superior a 35 anos tinham maior incidência do concepto desencadear a SD. Estudos revelam que o preconceito da sociedade é prevalente em relação a condição de seus filhos, sendo apontada como uma das principais dificuldades enfrentadas por mães de filhos portadores de SD, bem como, o principal motivo de seu isolamento social, ligado a isso também observamos que o índice de mães que não possuíam atividades profissionais são bastante elevados, onde as mesmas relataram ter abandonado a profissão para acompanhar e dar mais atenção ao filho. Quanto defrontados as orientações dos profissionais de saúde no momento da confirmação do diagnóstico aos pais, demonstrou ser insuficiente, sendo isso um problema enfrentado diariamente. CONCLUSÃO: Constatou-se que as principais barreiras enfrentadas pelas mães de portadores de SD, foram a falta de informações acerca desta síndrome, o desgaste físico e emocional das mães, bem como o afastamento do trabalho e o preconceito, demonstrando assim a importância do profissional de saúde com o papel de esclarecedor e orientador acerca dificuldades enfrentadas em relação a doença.