Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM NA ATENÇÃO BÁSICA
Relatoria:
ANNA KARLA BRANDÃO MENEZES
Autores:
- Renata Emanuela de Queiroz Rêgo
- Milena Nunes Alves de Sousa
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: No final do século XX e início do século XXI, o contexto saúde do homem vem sendo discutido no campo da saúde pública, contemplando questões referentes a política de saúde, a prevenção de doenças, a busca de serviços de saúde, a característica dos serviços, dentre outros temas. A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), criada para promover ações de saúde que proporcionem a compreensão do cotidiano singular masculino nas diversas áreas socioculturais e político – econômicas, está associada com a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), com suas estratégias de humanização, para promover fortalecimento das ações e serviços disponibilizados para a população. OBJETIVO: Compreender os desafios na implementação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem na atenção básica. METODOLOGIA: Revisão Integrativa da Literatura, realizada a partir da busca de dados na Biblioteca Virtual em Saúde. Foram analisados 20 estudos no período de 2010 a 2014. A discussão das informações estruturou-se nos desafios da implementação da PNAISH na atenção básica. RESULTADOS: O material revisado evidencia a existência de fatores relacionados ao funcionamento dos serviços da atenção básica a (PNAISH), ao acesso da população masculina nesses serviços e as questões culturais que envolvem a masculinidade. CONCLUSÃO: O desassistir à saúde dos homens pode relacionar-se a preconceitos existentes na sociedade a respeito da convicção de padrões masculinos construídas com bases na subjetividade que envolve atributos como força, autoridade e machismo. Mesmo com a criação da PNAISH em 2009, não se tem percebido mudanças efetivas no SUS. Portanto, para ser colocado em prática o Plano de Ação Nacional da Política especifico à saúde do homem, cabe aos gestores fomentar estratégias viáveis.