Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE NO ESTUDO ELETROFISIOLÓGICO
Relatoria:
ANA NATESIA RODRIGUES
Autores:
- MILENA JAMILE DE ASSIS SISNANDO
- STEFANIE VERAS TERTO
- CHEILA MARIA DE OLIVEIRA LOPES
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O estudo eletrofisiológico é um exame invasivo realizado através de introdução de cateteres por vias venosa e arterial, que visa elucidar o mecanismo e identificar o local da arritmia cardíaca. Durante o estudo eletrofisiológico, é possível reproduzir taquiarritmias e aferir o nível de bloqueios no sistema de condução propiciando a indicação de órteses como marca-passo e desfibrilador (VANHEUSDEN, 2007. Neste cenário específico, a presença da enfermeira vem se destacando desde o preparo do paciente até sua orientação para alta. OBJETIVOS: Relatar a experiência do cuidado de enfermagem na realização do estudo eletrofisiológico. MATERIAL E MÉTODO: Pesquisa qualitativa, descritiva, sob forma de relato de experiência. São descritos os cuidados e orientações de enfermagem na realização do estudo eletrofisiológico no Hospital Universitário Walter Cantídio- HUWC, Fortaleza-Ce, em atividades relacionadas ao setor de Hemodinâmica.RESULTADOS E DISCUSSÃO: Anteriormente a realização do exame, a enfermagem é responsável pelo preparo da sala, montagem da mesa cirúrgica e teste do desfibrilador. O paciente é puncionando um acesso venoso periférico, realizado a tricotomia na região da punção (inguinal bilateral), realização de anti-sepsia no local da punção e monitorização eletrocardiográfica; após a realização do exame a enfermagem retira introdutor e realiza curativo compressivo, instrui o paciente sobre o repouso no membro puncionado (4 a 6 horas) e retirada do curativo. Por fim, a pressão sangüínea, o pulso e o local do curativo deverão ser examinados atentamente pela enfermagem até o momento da alta. CONCLUSÃO: Portanto, o enfermeiro assume parcela significativa no sucesso da realização do exame e na prevenção de complicações relacionadas ao procedimento, pois este permanece durante todo procedimento e intervém de acordo com a necessidade, além de promover o empoderamento do paciente à medida que este recebe as devidas orientações.