Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
O PAPEL DA DE ENFERMAGEM NOS ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA DOAÇÃO DE ORGÃOS E TECIDOS
Relatoria:
IELLEN DANTAS CAMPOS VERDES RODRIGUES
Autores:
- ANDREZA MOITA MORAIS
- FRANCISCO LEANDRO DE CARVALHO ALCANTARA
- VINICIUS LINO DE SOUZA
- RICHARDSON AUGUSTO ROSENDO DA SILVA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ética, legislação e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O conceito de morte não é estanque, embora as funções cardíacas e pulmonares sejam reconhecidas há séculos como essenciais para a sobrevivência conceituar morte vai além que a ausência de tais funções, necessitando abordagem específica por uma equipe qualificada. O enfermeiro de terapia intensiva deve conhecer as alterações fisiológicas decorrentes da ME, para que, junto com a equipe médica, possa conduzir o manuseio adequado do potencial doador. Objetivos: O presente estudo tem como objetivo identificar o papel assumido pela enfermagem nos aspectos éticos e legais da doação de órgãos e tecidos. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de natureza exploratória. A coleta de dados se deu por meio de uma busca nas bases de dados on-line da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) com os descritores obtenção de tecidos e órgãos; ética e enfermagem, selecionando 9 artigos para estudo, os quais foram analisados e apresentados em quadros para discussão. Resultados: A maioria dos artigos aborda que o papel do enfermeiro na captação dos órgãos consiste na assistência e dialogo com a equipe e família, nos cuidados com o corpo e no apoio psicológico aos familiares, observou-se, ainda, que a entrevista e aconselhamento quanto à doação de órgãos e tecidos para a família também são realizados pelo enfermeiro. Conclusão: Desse modo, devido as implicações éticas e legais que envolvem a doação de órgãos, faz-se fundamental a presença de enfermeiros capacitados e humanos em um momento tão singular, onde a família deve lidar com a dor da perda e tomar uma decisão importante, capaz de evitar a dor de outras famílias. É preciso, então, capacitar o profissional para conhecer, identificar e lidar com fatores que facilitam ou dificultam o diálogo com os familiares.