INTRODUÇÃO: A parada cardiorrespiratória (PCR) é a ausência dos batimentos cardíacos, pulsação e respiração. O Enfermeiro está ao lado do médico no processo de ressuscitação cardiopulmonar, coordenando os auxiliares e técnicos de enfermagem. OBJETIVOS: Ressaltar a importância da enfermagem nesse procedimento, e levantar publicações na literatura relacionadas à atuação do profissional enfermeiro na assistência de ressuscitação cardiopulmonar. METODOLOGIA: Revisão de literatura, realizada nos bancos de dados BIREME, LILACS, SciELO, e BDENF, utilizando os descritores ressuscitação cardiopulmonar and. socorro de urgência and. enfermagem. Adotou-se como critérios de inclusão: artigos na íntegra, idioma português, e que se enquadravam no objetivo do estudo. No levantamento obteve-se 76 artigos; após a aplicação dos critérios, a amostra constituiu-se de treze artigos. RESULTADOS: Das treze produções cientificas levantas, destacaram-se os anos de 2006 e 2008, como os de menor publicação, considerando que apenas um artigo foi publicado em cada um desses anos. Por outro lado evidenciou-se o ano de 2009 como o de maior produção científica. De acordo com a análise dos dados coletados, a distribuição geográfica por unidade da federação, destacou-se o estado de São Paulo como o de maior publicação, este, com quatro artigos. Identificaram-se fatores percebidos pelos enfermeiros relacionados à organização do trabalho que dificultavam e facilitavam a atuação dos profissionais enfermeiros no processo de ressuscitação cardiopulmonar. O evento de parada cardiorrespiratória representa a mais grave das emergências clínicas. O cuidado de enfermagem a este tipo de cliente é privativo do enfermeiro, conforme disposto na lei 7498, de 25 de junho de 1986, no artigo 11. Entende-se que o enfermeiro como líder da equipe de enfermagem tem uma função importante em relação à capacitação desses profissionais. CONCLUSÃO: Evidenciou-se um significativo distanciamento entre o trabalho prescrito e o real para o atendimento em parada cardiorrespiratória, o qual acarreta uma maior dificuldade do que facilidade na atuação dos enfermeiros durante as ressuscitações cardiorrespiratórias. Pôde-se apreender a dimensão da atuação do enfermeiro na ressuscitação cardiopulmonar e, principalmente, a vivência de dificuldades e sentimentos relacionados que perpassa pelas fases do atendimento em parada cardiorrespiratória.