Introdução: A hanseníase caracteriza-se como uma doença infectocontagiosa crônica, com elevado potencial incapacitante, causada por uma bactéria Mycobacterium leprae, cuja via de transmissão é através das vias aéreas superiores que Caracteriza-se por acometimento dermatoneurológicos. Objetivo: Caracterizar os pacientes portadores do bacilo de Hansen no município de Mossoró quanto à idade, sexo, escolaridade, renda e estado civil. Metodologia: estudo descritivo e exploratório, com abordagem quantitativa. CAAE: 12254113.3.0000.5179. Análise de Resultados: Pudemos constatar que a população idosa está aumentando. Com relação ao sexo observa-se que houve uma prevalência de 59% do sexo feminino, que de maneira quantitativa as mulheres ao longo dos anos vêm conquistando seu espaço no mercado de trabalho, autonomia, independência financeira, e, consequentemente, ocasionando mudanças demográficas. O nível de escolaridade dos participantes da pesquisa, 34% têm o Ensino Fundamental Incompleto. O baixo nível de escolaridade é um fator de risco que interferi na busca do diagnóstico. A predominância de 76% da renda de até um salário mínimo dos participantes da pesquisa, e 24% dos participantes ganha até 2 salários mínimos. A Hanseníase atinge todas as classes sócias, mas se analisarmos a Hanseníase ao longo de sua história no mundo, notaremos que ela tem aversão à riqueza, 53% são casados, é fato que o convívio familiar é muito importantes para o paciente portador do bacilo de Hansen desde o diagnóstico ao tratamento. Considerações finais: O estudo revela mudanças nos aspectos socioeconômicos. O maior percentual pacientes com 60 anos revela que a expectativa de vida da população vem crescendo e evidenciando a diminuição da doença pelo aumento da idade de indivíduos sendo necessário a promoção de ações voltadas para essa faixa etária na ESF durante a rotina dos serviços. Houve uma prevalência do sexo feminino, isso indica que a mulher está cada vez mais inserida no mercado de trabalho e que de certa forma essa nova conjuntura implica em mudanças na rotina, haja vista que a mulher é quem mais cuida da saúde da família. O grau de escolaridade sugere que são indivíduos os quais poderiam estar sensibilizados para sinais de sintomas, evidenciando a falta de informação, esses fatores aliados a baixa renda que contribui de forma negativa com o conhecimento e tratamento da doença, favorecendo a cadeia de transmissão.