Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
A HUMANIZAÇÃO NO CUIDADO DA ENFERMAGEM
Relatoria:
BRENDA RAQUEL CAVALCANTI MAMEDE ALVES
Autores:
- Brenda Raquel Cavalcanti Mamede Alves
- Marilda de Oliveira Pereira
- Fabriciano Santos de Souza
- Francisca Elidivânia de Farias Camboim
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: É indispensável compreender a importância de melhorias na assistência à saúde no Brasil, sobretudo por que os profissionais de saúde desempenham papeis tanto diferentes quanto complementares durante o complexo processo de cuidar, pois com o passar do tempo, o cuidar tornou-se mecanizado, fragmentado, e tanto as pessoas que cuidam como as que recebem cuidados, parecem ter se esquecido de que esta habilidade ou qualidade, além de constituir uma ação, é um valor, um comportamento, uma filosofia, uma arte e ciência. OBJETIVOS: Explanar sobre a humanização no cuidado da enfermagem. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, a qual tem como finalidade reunir e resumir o conhecimento científico já produzido sobre o tema investigado, utilizando-se artigos indexados no SciELO e na Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME). A coleta de dados, análise e seleção do material ocorreu em junho de 2015, sendo selecionados quatro artigos dos últimos dez anos mediante os seguintes descritores: Humanização, Cuidado e Enfermagem. Foram excluídos os artigos que não estavam diretamente relacionados à pesquisa. RESULTADOS: Na literatura analisada constatou-se que, a humanização está vinculada aos direitos humanos, pois é um princípio que deve ser aplicado a qualquer aspecto do cuidado. A humanização no trabalho de enfermagem é uma necessidade, que exige que o profissional de saúde repense sua ação. Não se refere apenas a outro tipo de cuidado, mas, sim, a todas as situações, sobretudo as mais cotidianas, pois são nas situações mais simples em que o profissional de saúde percebe que o respeito ao ser humano é um conceito presente na sua própria rotina. CONSIDERASÇÕES FINAIS: Na relação profissional-paciente, o profissional deve valorizar a efetividade e a sensibilidade como elementos necessários ao cuidado, é preciso que haja um encontro entre pessoas, compartilhando saber, poder e experiência vivida, mantendo relações éticas e solidárias. Espera-se que o cuidado não se torne apenas a aplicação de técnicas rotineiras e mecanicistas, mas sim, uma prática complexa que considera que aquele a quem se presta o cuidado é um ser digno, com necessidades não apenas biológicas, mas psicológicas, sociais e espirituais.