Introdução: a hospitalização na infância acomete mudanças no aspecto familiar, no desenvolvimento e na subjetividade da criança a qual passará a vivenciar procedimentos invasivos, dolorosos, que causam limitações e alterações em sua rotina. Devido a estes e outros fatores, cabe aos profissionais proporcionarem o bem estar e a segurança, atuando de forma humanizada e acolhedora, contribuindo para o enfrentamento do quadro clinico da criança e evitando possíveis experiências traumáticas. Objetivo: compreender como os profissionais da área hospitalar, inseridos no centro cirúrgico, percebem a inserção das mães de crianças nesse espaço assistencial. Metodologia: trata-se de uma pesquisa de campo, qualitativa, de cunho exploratório e descritivo. Foi realizada em um hospital na cidade de Teresina-PI, com a participação de dez profissionais que atuam na área de cirurgia dessa instituição. Resultados: os dados foram analisados e categorizados a partir das respostas dos participantes, utilizando-se a análise de conteúdo. Foram discutidas as seguintes categorias analíticas: vivências e mudanças a partir desse processo inclusivo e o papel das mães nesse tipo de acompanhamento de filhos que vivenciam a infância.Aprovado pelo comitê de ética da Faculdade Integral Diferencial(FACID - Te.PI),protocolo nº 32895514.0.0000.5211. Conclusão: constatou-se neste estudo que médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de serviços gerais foram unânimes em considerar que a presença das mães nessa espaço hospitalar é de grande importância para garantir a tranquilidade das crianças e dos profissionais por ocasião do ato cirúrgico.