Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
PRÁTICAS INADEQUADAS DO PARTO NORMAL
Relatoria:
TAMIRES DAIANE DE SOUZA BEZERRA
Autores:
- RAKELY FERNANDES ARAÚJO
- ANA KAROLINNY MENDES BRITO
- FRANCISCA ELIDIVÃNIA DE FARIAS CAMBOIM
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A gestação traz uma etapa extremamente importante para a mulher, já que a mesma vivencia diversas transformações. Nesse contexto, é notória que uma das preocupações que atingem as mulheres gestantes, está direcionada a escolha pelo tipo de parto, normal ou cesariano, analisando características favoráveis para a predileção de um dos dois. OBJETIVOS: Analisar os malefícios do parto normal, conhecer as práticas prejudiciais do parto normal para a vida da mulher e evidenciar a frequência dos partos cesarianos no município de Patos - PB nos anos de 2006 e 2012. METODOLOGIA: Estudo descritivo, documental de caráter quantitativo, realizado através do site da Secretaria de estado da saúde da Paraíba com a demanda de partos realizados no município de Patos – PB nos anos de 2006 e 2012, totalizando 1.867 partos, nos respectivos anos. Os dados foram tabulados e em seguida analisados à luz da literatura pertinente ao tema. RESULTADOS: Verificou-se que no ano de 2006 no município de Patos, das 1.645 notificações, 46.18% foram partos cesarianos, enquanto que em 2012, das 222 notificações, os partos cesarianos chegaram a 60%, em ambos, a faixa etária prevalente foi entre 21 à 30 anos. Percebe-se então, que os índices de partos cesarianos aumentaram consideravelmente, o que leva a reflexão sobre as causas que levaram as mulheres a essa preferência. Na literatura estudada, vê-se práticas prejudiciais e desumanizadas pelos profissionais de saúde na realização do parto normal. Práticas como infusão de ocitocina, a litotomia, o uso do enteroclisma no preparo para o parto, tricotomia, o ponto do marido, e episiotomia, são consideradas como os malefícios do parto normal. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Salvo que o campo da ciência evidencie os malefícios dessas práticas, infelizmente ainda são realizadas, oferecendo desconforto e riscos para as mulheres. Desta forma, ressalta-se a importância dos profissionais a ter conhecimento acerca dos procedimentos, para uma assistência humanizada e de qualidade.