INTRODUÇÃO: A presença de enteroparasitoses está diretamente ligada ao desenvolvimento econômico da área observada, sendo um dos principais fatores debilitantes da população, tornando-se um grande problema de saúde pública. É frequente observar em pacientes com alguma enteroparasitose sintomas clássicos, como diarreia crônica e desnutrição, e fatores que afetam o desenvolvimento físico e intelectual. A transmissão dessa doença geralmente ocorre pela ingestão de formas infectantes do parasito em alimentos e água contaminados. OBJETIVOS: Este estudo tem como objetivo avaliar fatores epidemiológicos das parasitoses intestinais para elaborar ações de enfermagem com a finalidade de prevenção destes agravos. METODOLOGIA: A avaliação teve como fonte dados quantitativos do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) fornecidos pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS) do Ministério da Saúde, no período de 2008 a 2013. RESULTADOS: De acordo com os dados observados, a Amebíase foi responsável por maior numero de causa de morte dentre as parasitoses intestinais, entre 2008 e 2013, seguido da Ascaridíase (2008-2010) e Estrongiloidíase (2011-2013). As regiões mais afetadas pelas parasitoses intestinais foram nordeste e sudeste. Isto pode estar relacionado com as condições de higiene sanitária e maior população em relação a outras regiões brasileiras. O maior número de morte devido a Estrongiloidíase foi observado nas regiões sudeste e sul. Este dado pode ser explicado com a associação dessa parasitose a outras doenças imunideprimidas. As parasitoses intestinais podem acometer indivíduos, independente do sexo, e com idade escolar. Representa um indicador sócio econômico, pois reflete a falta de um saneamento básico efetivo, a precariedade da educação em saúde, afetando a higiene pessoal e alimentar. CONCLUSÃO: O enfermeiro, cuja missão é cuidar, pode contribuir com a formação dos pais e profissionais que estão diariamente em contato com as crianças, acerca de evitar estas doenças. Mostrando a importância da educação em saúde, com a elaboração de manuais e simples procedimentos como a lavagem das mãos com sabão neutro evitando a proliferação desta doença, e apresentando as crianças hábitos saudáveis, evitando estas parasitoses.