INTRODUÇÃO: O transplante renal constitui o tratamento de um grande número de enfermidades renais em fase terminal com melhora significativa da qualidade de vida. OBJETIVO: Traçar o perfil dos doadores renais falecidos. MÉTODOS: Estudo documental, retrospectivo com abordagem quantitativa, realizada na unidade de transplante renal de um hospital público terciário do município de Fortaleza, constituída por 173 fichas dos transplantados no período de julho de 2013 a julho de 2014. O projeto foi encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa do referido hospital e recebeu parecer favorável com número 772.342. RESULTADOS: Os participantes foram distribuídos em relação à ao sexo, faixa etária, peso, causa da morte encefálica, hipertensão arterial sistêmica e creatinina do doador. Houve um predomínio de doadores renais do sexo masculino (71,1%). A faixa etária predominante foi no intervalo de 17 a 27 anos com 35,8% dos casos. Relacionado ao peso foi predominante o intervalo entre 60 a 74 kg com 51% seguido do intervalo de 75 a 90 kg com 31,1% da casuística. A causa morte predominante foi acidente por traumatismo crânio encefálico com 59,5% seguido de acidente vascular encefálico com 27,4%. Em relação a ter hipertensão arterial sistêmica (72,8%) não tinha essa patologia. Avaliando a creatinina observa-se que 53,2% dos doadores tinham a creatinina normal até 01 mg/dl e 22,5% tinham a creatinina tocada de 1,1 a 1,4mg/dl. CONCLUSÃO: No estudo foi evidenciado mediante o perfil dos doadores renais na modalidade “doador falecido” que se trata de órgãos de pessoas jovens, sem patologias prévias cuja morte foi proveniente de acidentes o que nos leva a concluir ser de excelente qualidade para o implante.