INTRODUÇÃO: Em virtude da globalização e de uma inversão na pirâmide etária, o que se tem hoje é um pais envelhecendo cada vez mais, surgindo com isso inúmeras patologias, e dentre elas, a dislipidemia, causada por um desequilíbrio do balanço nutricional, de forma que, a circunferência da cintura (C.C) é um importante indicador desta patologia e consequentemente de riscos cardiovasculares. OBJETIVO: Relacionar a circunferência da cintura em acadêmicos de enfermagem e administração como fator de risco para dislipidemia. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo tipo descritivo, transversal realizado no período de abril a dezembro de 2014, em uma universidade pública, localizada em Picos – Piauí. O estudo foi realizado com 263 acadêmicos dos cursos de enfermagem e administração. Os dados foram obtidos através da aplicação de um formulário e de medidas antropométricas, e tabulados por meio do sistema Microsoft Office Excel 2010, posteriormente processados no programa estatístico Statistical Package for the Social Scienses (SPSS) versão 20.0. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí – UFPI, conforme parecer 912.178. RESULTADOS: Do total de acadêmicos avaliados, 69,9% compreendem o sexo feminino, 59,7% da faixa etária entre 18 e 23 anos de idade. No que se refere a C.C, 84% dos estudantes foram classificados como eutróficos. Quando associada a variável com o curso, os resultados demonstraram que, 15,4% dos estudantes de enfermagem, pertenciam ao nível 1 de risco da C.C. Já no curso de administração, 11,8% pertencentes ao nível 1 de risco da variável estudada. Apresentou correlação positiva quando associada a C.C com a faixa etária, em que prevaleceu a idade entre 18 e 22 anos. A busca pela literatura vigente demonstrou que outros estudos também encontraram resultados similares e que já haviam analisado que indivíduos com obesidade abdominal, apresentavam maiores chances de dislipidemias e outros agravos. CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo apontam que alterações na C.C estiveram presentes na população analisada. Tais achados sugerem que novas pesquisas intervencionais sejam realizadas, para que hábitos de vida saudáveis sejam implementadas cada vez mais cedo na população.