INTRODUÇÃO: A sífilis na gestação requer intervenção imediata, para reduzir ao máximo a possibilidade de transmissão vertical. A sífilis congênita é considerada como verdadeiro evento marcador da qualidade de assistência à saúde materno-fetal, em razão da efetiva redução do risco de transmissão transplacentária, devido ao fácil diagnóstico e manejo clínico/terapêutico. OBJETIVO: Avaliar na literatura a assistência de enfermagem no pré-natal às gestantes com sífilis. METODOLOGIA: adotou-se a revisão integrativa, onde foram selecionados 10 artigos em português, publicados entre 2009 a 2014, encontrados a partir de buscas no Scielo, Lilacs e Bireme, no período de junho e julho de 2014. RESULTADOS: observou-se nos artigos estudados que a assistência de enfermagem é primordial. Algumas recomendações são de extrema importância durante o pré-natal, o aconselhamento, solicitar o VDRL na primeira consulta e no terceiro trimestre da gestação, realizar o tratamento com penicilina para a gestante e o seu parceiro concomitantemente, orientar quanto aos cuidados para o sexo seguro, com o uso de preservativo para evitar reinfecção, considerar e avaliar a possibilidade de outras infecções sexualmente. CONCLUSÕES: A medida de controle da sífilis congênita mais efetiva consiste na captação precoce da gestante para o início do pré-natal, oferecer a toda gestante uma assistência adequada, realização de no mínimo, seis consultas com atenção integral qualificada e com isso diminuir os riscos de sífilis congênita.