Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
TRANSMISSÃO VERTICAL DA HEPATITE B: ANÁLISE DOS DADOS DE 2005 A 2015 NO ESTADO DO MARANHÃO
Relatoria:
CLARISSA GALVÃO DA SILVA LOPES
Autores:
- Ingrid de Campos Albuquerque
- Ana Hélia de Lima Sardinha
- Thaíse Almeida Guimarães
- Jéssica Brito Rodrigues
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A hepatite B representa um grave problema de saúde pública mundial, não apenas pela elevada prevalência, mas também por ser uma das principais causas de doença hepática crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular. As formas de contágio mais importantes são através das vias vertical, sexual e por inoculação percutânea. A transmissão vertical do vírus da hepatite B (VHB), é descrita como a forma de contágio da mãe para o filho desde a concepção até os cinco anos de idade atingindo cerca de 90% dos casos. OBJETIVOS: Demonstrar os registros de transmissão vertical da hepatite B no Maranhão entre 2005 a 2015. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, de caráter retrospectivo, com análise de dados secundários, obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foram coletados dados referentes ao período de 2005 a 2015 de notificações de gestantes e notificações na faixa etária de menores de 1 anos a 19 anos notificados no Maranhão. Toda a informação obtida deu origem a um banco de dados, que foi armazenado e analisado no Microsoft Excel 2013. RESULTADOS: Foram notificadas 644 gestantes que tinham entre 10 a 59 anos, tinham por classificação final confirmação laboratorial ou clínico-epidemiológica, cuja forma clínica era aguda, crônica ou fulminante e eram reagentes para o VHB. O ano que apresentou o maior número de notificações foi 2011 totalizando 58 casos novos. Em 2013 foram notificados 5 casos no 1º trimestre; no 2º trimestre no ano de 2014 foram 16 e no 3º trimestre em 2008 foram notificadas 17. Em 2011, foram notificados 28 casos novos com pacientes de idade entre 1-19 anos, confirmados laboratorialmente sendo reagentes pra VHB. CONCLUSÃO: Os dados apontam que mesmo com a intensificação do rastreamento durante o pré-natal das gestantes portadores do VHB, este ainda demonstra falhas no que tange a transmissão vertical desse vírus devido a persistência da positividade sorológica em menores de 1 ano a 19 anos, caracterizando a negligência na realização dos testes rápidos e a administração de imunobiológicos que consequentemente evitariam esse tipo de transmissão.