Introdução: O ambiente hospitalar é caracterizado pela tensão, dor e sofrimento. É o lugar onde pessoas que buscam saúde se encontram com outras que pretendem oferecer este bem tão desejado. Neste ambiente falta, também, calor humano, atenção, sorrisos e alegria. A recreação terapêutica consiste em proporcionar a distração, diversão e o entretenimento, que devem ser usados de modo construtivo e objetivando-se a ordem física, psicológica ou social. Objetivo: Investigar a percepção e compreensão da equipe de enfermagem sobre a recreação terapêutica frente a criança hospitalizada, identificando os benefícios dessas atividades no tratamento. Método: Utilizou-se a pesquisa quanti-qualitativa, de natureza exploratória, fundamentada nas interações interpessoais, tendo como participantes 16 enfermeiros e técnicos de enfermagem. Buscou-se a interpretação do senso comum e o subjetivismo, procedendo-se à categorização das respostas dos participantes através de quadros e gráficos, constituindo-se as ideias centrais: Mudanças na condição emocional da criança hospitalizada durante as atividades lúdicas e recreativas. Estado emocional da criança e os benefícios dessas atividades. Sentimentos dos familiares no período de hospitalização da criança. Resultados: Mostrou a importância do brincar dentro do ambiente hospitalar, onde as atividades lúdicas têm como foco principal descontrair, divertir e amenizar possíveis traumas da hospitalização, contribuindo para o tratamento da criança. Percebemos que essas atividades melhoraram a condição de saúde da criança hospitalizada, diminuindo os conflitos emocionais através do uso do brinquedo nas atividades recreativas. Observamos a evolução na qualidade de vida de cada interno e a diminuição no nível de abandono ao tratamento. Proporcionou troca de experiências entre paciente e equipe, estimulando a sociabilidade. A motivação e interação com as atividades foram positivas na opinião dos profissionais. Conclusão: A Recreação Terapêutica melhorou o relacionamento paciente/equipe, uma vez que o brincar favorece as crianças à distração, e auxilia a equipe na hora da intervenção, já que as crianças se tornam mais colaborativas.