Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
CRIATIVIDADE EM ENFERMAGEM: VIVENCIA SITUACIONAL
Relatoria:
NICOLAU DA COSTA
Autores:
- Suelen Moreira Rodrigues
- Jessica Luzia Delfino Pereira
- Francisco Walter de Oliveira Silva
- Socorro de Sousa Menezes
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Criatividade consiste na geração de ideias. O agir criativo é uma ação inerente a todo ser humano e, por tal razão, deve ser tratado como objeto anexo a ele, ao invés de isolado. Assim, é possível perceber que a criatividade do enfermeiro está na sua condição enquanto individuo e como algo que quando estimulado contribui para o exercício da profissão. A criatividade é uma ferramenta da qual o enfermeiro lança mão no desenvolvimento de atividades assistências de ensino e pesquisa.OBJETIVO Descrever os fatores que contribuem nas adaptações e improvisações criadas por profissionais de enfermagem para viabilizar a prestação do cuidado frente à carência temporária de materiais médico-hospital. MÉTODO Foi realizado uma busca de informações de conhecimentos empíricos de profissionais de enfermagem frente a vivência situacional. RESULTADO e DISCUSSÃO. Entende-se como improvisar, o ato de fazer, arranjar, inventar ou preparar rapidamente materiais os quais não são os mais adequados para determinada finalidade. Adaptar caracteriza-se no ajuste de utensílios, objetos e peças, para um fim diverso daquele ao qual se destina. A responsabilidade pela tarefa de cuidar reside no trabalho da enfermagem. Esse trabalho é múltiplo e complexo, caracterizado pelo labor diuturno, abrangendo uma série de serviços e de atividades que colocam os trabalhadores de enfermagem diante de inúmeros desafios. A Análise mostra que a adaptação e a improvisação de materiais e equipamentos é um fator positivo, pois assegura a continuidade da assistência em um contexto de precarização do trabalho, mas que isso pode aumentar o risco de acidentes de Trabalho. CONCLUSÃO: O trabalho de enfermagem, as adaptações e improvisações mostram-se como um fator positivo, pois assegura o cuidado e possibilita a continuidade da assistência, além de dar margem para a criação de tecnologias de enfermagem, possibilitando a crescente visibilidade da profissão na área da saúde e na sociedade. No entanto, para o enfermeiro, dependendo de suas características subjetivas e de suas condições físicas, a necessidade de adaptar e de improvisar frequentemente pode afetar a saúde desse trabalhador.