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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
COMO UM ANJO CUIDA DE UM DODÓI: BRINQUEDO, UM INSTRUMENTO TERAPÊUTICO
Relatoria:
MARCELLE ARAÚJO SANTOS
Autores:
  • CHINTIA MIRIELE SOUZA OLIVEIRA
  • ANGELA MARIA MELO SÁ BARROS
  • JAKELINE SHEILLA DUARTE PEREIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO e OBJETIVOS: A necessidade de internamento hospitalar de uma criança, caracteriza-se por um período de intensas sensações desconfortáveis; tais como, com um novo ambiente, procedimentos dolorosos e as restrições inerente a hospitalização. O câncer na criança e no adolescente (de 0 a 19 anos) corresponde entre 1% e 3% de todos os tumores malignos na maioria das populações (INCA, 2012). Em meio a esta situação, a rotina da criança pode sofrer mudanças, caracterizadas por vivências em ambientes diferentes aos que ela costumava frequentar, implicando na adaptação a diversas imposições que são feitas a ela, como o repouso e limitação das atividades. (MUNHÓZ; ORTIZ, 2006). O objetivo deste relato é apresentar a contribuição do “brinquedo terapêutico”, na unidade de oncologia pediátrica. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciado pelos acadêmicos voluntários no projeto Anjos da Enfermagem durante as ações intra-hospitalares, na Oncologia Pediátrica e na Pediatria do Hospital de Urgências de Sergipe (HUSE). RESULTADOS E DISCUSSÃO: As ações acontecem sob a forma de representação lúdica com a maleta do “como se cura um dodói”. Esta possui alguns itens presentes no cotidiano da assistência de enfermagem como: luvas, algodão, seringas, esparadrapos, remédios ilustrativos e estetoscópio. O Brincar [...] da à criança a possibilidade de expressar e de lidar com as adversidades, de readquirir a autonomia e autoconfiança à medida que favorece a criação e a concretização de algo realizado por ela (JUNQUEIRA, 2003). Assim de forma lúdica alguns procedimentos são praticados em meio a brincadeiras e alegria, encenam-se a aplicação de injeção e curativo. Verificou-se que o uso do brinquedo terapêutico pelas crianças hospitalizadas contribui na compreensão de procedimentos realizados durante o tratamento, consequentemente ocorre maior aceitação, amenizando o medo, ansiedade e tensão. CONCLUSÕES: Conclui-se que o brinquedo terapêutico constitui-se como um coadjuvante da ação terapêutica, ao permitir que a criança participe das brincadeiras representadas do cotidiano assistencial, faz delas sujeitos das ações sofridas. O brincar de “realizar um curativo e ou aplicar uma injeção”, favorece amenizar o nebuloso e desconhecido tratamento do câncer. Cabe ressaltar que o Projeto Anjos da Enfermagem, tem esta ação impar na unidade citada, elevando assistência de enfermagem, sendo fonte incontestável do saber na de formação dos acadêmicos de enfermagem.