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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
FATORES QUE LEVAM À PRÁTICA DA AUTOMEDICAÇÃO
Relatoria:
BRENA LARYELLE DAMASCENO ALENCAR
Autores:
  • CLEIDIANE LEAL BORGES
  • KETHLEEN SUSAN PIRES ALENCAR
  • DANIELLA MARQUES NEGREIROS
  • LEVITEMBERG DA COSTA ALMEIDA
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Automedicação é o uso de medicamentos sem prescrição médica, sendo o próprio paciente quem decide qual é o medicamento a ser utilizado. Grau de instrução, acesso ao sistema de saúde, fatores econômicos, políticos e culturais estão relacionados com a automedicação, fazendo dessa prática um problema de saúde pública. O objetivo deste foi identificar as evidências disponíveis na literatura sobre os fatores que levam à prática da automedicação. Trata-se de um levantamento bibliográfico, por meio de uma revisão integrativa. Foram utilizados os seguintes descritores: “Automedicação”, “Preparações farmacêuticas” e “Enfermagem”. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados em qualquer idioma, na íntegra e indexados no portal de Periódicos CAPES nos últimos cinco anos. Na pesquisa foram encontradas 204 publicações; sendo 63 com a palavra no título. Destes, 33 foram publicadas nos últimos cinco anos; sendo 31 em forma de artigo. Destes, apenas 20 tiveram associação aos fatores que conduzem à automedicação. Mediante análise dos artigos selecionados observou-se que as mulheres são as que mais praticam automedicação, isso devido, em muitos casos, elas se sentem as responsáveis em conservar a saúde da família. Entre estudantes universitários, observou-se que a maioria pratica automedicação, associando este evento ao grande sentimento de autonomia pessoal a respeito de resoluções sobre a própria saúde. A automedicação em crianças é relevante e ocorre sob a responsabilidade das mães, em situa¬ções de febre e dor, com uso de analgésicos e antitérmicos, sendo realizada por praticidade e por meio de antigas prescrições. Entre idosos, verificou baixa prevalência na automedicação. Conclui-se que a automedicação ocorre em todas as faixas etárias, prevalecendo em mulheres e sem plano de saúde, sendo que as principais classes de medicamentos envolvidas incluem anti-inflamatórios não-esterodais e miorrelaxantes. Os fatores que levam as pessoas investigadas a utilizarem medica¬mentos sem prescrição são a orientação para automedicação vinda de fontes de informação não ligadas à área médica (vizinhos, amigos, familiares) e sintomas relacionados a afecções que causam cefaleias, febre e dores no corpo. Este quadro reforça a necessidade de políticas públicas com estratégias e intervenções para promoção da saúde, a fim de esclarecer a população acerca do uso adequado de medicamentos.