Introdução: No início da epidemia, a AIDS era restrita a grupos específicos da população (homossexuais, bissexuais e receptores de sangue), porém, a partir da década de 1990, outros segmentos passaram a ser atingidos, com predomínio da transmissão heterossexual, o que por sua vez refletiu diretamente no aumento de casos de crianças infectadas por transmissão vertical. A criança que vive com AIDS precisa de cuidados específicos e humanizados e a enfermagem pode auxiliar em todo seu processo terapêutico e de cuidado com a família. Para a efetivação desse cuidado se faz necessário o emprego das teorias de enfermagem a fim de melhor subsidiar esta prática. Objetivos: Identificar as teorias de enfermagem empregadas no cuidado à criança que vive com HIV/AIDS e analisar a atuação do enfermeiro na assistência prestada à criança soropositiva. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) no período amostral de maio a junho de 2015 utilizando os seguintes descritores para a seleção dos estudos: Síndrome da imunodeficiência adquirida and Teoria de enfermagem and Cuidado da criança. Após critérios de inclusão e exclusão constituíram a amostra deste estudo o total de cinco artigos, destacando autores, ano de publicação, periódico e teoria de enfermagem. Dos artigos analisados um foi publicado no ano de 2007, dois no ano de 2008, um em 2011 e um no ano de 2013. Resultados: As teorias de enfermagem empregadas para embasar o cuidado à criança que vive com HIV/AIDS foram: Teoria Humanística de Paterson e Zderad (três estudos), e Teoria Ambientalista de Florence Nightingale (dois estudos). Conclusão: A aplicabilidade das teorias de enfermagem foi essencial para o cuidado humanizado e científico da criança que vive com HIV/AIDS e possibilitou melhorias na interação da equipe com a família e a criança. Dessa forma, a utilização das teorias como fundamento para a prática de enfermagem busca propiciar um cuidado humanístico, baseado na observação do meio familiar e social da criança, diálogo, valorização da sua existencialidade e relações interpessoais, como também a percepção das necessidades infantis frente à vivência com HIV/AIDS.