INTRODUÇÃO: A criança é um ser biopsicossocial em crescimento e desenvolvimento e, como tal, deve ser atendida em toda a sua individualidade, nas suas necessidades básicas. Assim, as Unidades de Terapia Intensiva exigem do enfermeiro atenção, controle e habilidades para tomada de decisões, livres de risco, em situações clínicas diversas. Dessa forma, a Sistematização da Assistência de Enfermagem, por meio do emprego de teorias de enfermagem, é de fundamental importância para atender as necessidades da criança de forma integral e com qualidade na assistência, pois o cuidado de Enfermagem, na Terapia Intensiva, é complexo, abrangente e desafiador. OBJETIVOS: Verificar o emprego da Sistematização da Assistência de Enfermagem no cuidado prestado ao paciente pediátrico em uma Unidade de Terapia Intensiva. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, desenvolvida durante o estágio da disciplina Saúde da Criança e do Adolescente II do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí, na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de um Hospital de Urgência de Teresina, PI. A coleta do estudo ocorreu nos dias 18 e 25 de junho de 2015, mediante análise do prontuário e de instrumentos da Sistematização da Assistência de Enfermagem e realização do exame físico de um paciente pediátrico com doença neuromuscular, insuficiência respiratória e hidrocefalia, para a verificação da eficácia da Sistematização da Assistência de Enfermagem. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Diante da análise e utilização dos instrumentos da sistematização, observou-se que os diagnósticos de enfermagem se apresentam na forma de check-list. As intervenções e diagnósticos de enfermagem são baseados na Teoria das Necessidades Humanas Básicas da Wanda Horta. Os sinais vitais e evolução de enfermagem apresentam-se de forma completa. No entanto, percebeu-se que, algumas prescrições de enfermagem não são checadas. CONCLUSÃO: A Sistematização da Assistência de Enfermagem é um direito do paciente, pois é uma forma de garantir a qualidade da assistência. Todavia, os instrumentos para a sistematização precisam ser melhorados. Além disso, existem falhas na checagem de algumas prescrições de enfermagem. Contudo, as práticas de enfermagem e a sistematização adotadas possuem fundamentações em uma teoria de enfermagem.