INTRODUÇÃO: Em virtude do alto índice de criminalidade que acomete principalmente a população de baixa renda do país, temos hoje a quarta maior população carcerária do mundo, com cerca de 600 mil detentos. Com isso, os serviços de saúde prestados dentro dessas unidades prisionais se tornam inviáveis, uma vez que a demanda de pacientes atendida pelo serviço não chega a um terço do total de internos, o que trás sérios riscos para a população que vive fora dessas prisões, já que muitos desses detentos recebem visitas semanais de seus parentes. São nessas visitas periódicas que os familiares dos presos ficam expostos a riscos de contrair infecções sexualmente transmissíveis, tuberculose dentre outros agravos que são de predominância carcerária. OBJETIVOS: A presente pesquisa visa explanar a atual situação da saúde no sistema prisional brasileiro. MÉTODOLOGIA: O estudo é do tipo revisão bibliográfica, sendo utilizadas referências de artigos indexados no SciELO, onde a leitura ocorreu em junho de 2015, sendo selecionados os artigos dos últimos cinco anos através dos seguintes descritores: Saúde. Sistema Prisional. Serviços de Saúde. RESULTADOS: Após a leitura dos artigos verificou-se que ocorre o descumprimento do Art. 1° do Programa de Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP), deixando claro que essas pessoas foram privadas apenas de sua liberdade, e que o direito à saúde permanece sendo direito de todos e dever do estado. CONCLUSÕES: É preciso que se tenha mais participação das equipes de saúde nas unidades prisionais, para que esses tipos de infecções e agravos em geral sejam de conhecimento tanto dos detentos quanto de seus familiares, pois sabemos que a equipe de enfermagem junta aos agentes comunitários de saúde fazem visitas domiciliares a essas famílias, priorizando o acesso à informação e prevenção acerca das doenças infectocontagiosas.