Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO, CLÍNICO E TERAPÊUTICO DE PACIENTES COM RISCO E PÉ DIABÉTICO DE CUITÉ – PB
Relatoria:
MARIA VITORIA DE SOUZA MEDEIROS
Autores:
- Elton de Lima Macedo
- Genário Cristino Dantas de Medeiros
- Elisângela Costa da Silva
- Glenda Agra
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus (DM) representa um grupo de doenças metabólicas caracterizadas pela produção deficiente de insulina e consequente hiperglicemia; e uma de suas complicações crônicas é o pé diabético. OBJETIVO: Traçar o perfil sociodemográfico, clínico e terapêutico de pacientes com pé-diabético do município de Cuité- PB. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva e quantitativa, desenvolvida com pacientes acompanhados e cadastrados nas Unidades Básicas de Saúde do município de Cuité-PB. Utilizaram-se como critérios de inclusão: pacientes com DM, com idade igual ou superior a 18 anos, com risco para desenvolver pé diabético, com lesão em membro inferior, caracterizando pé diabético; foram excluídos pacientes que apresentavam déficit cognitivo e de fala. Para o teste de sensibilidade, foi utilizado o Monofilamento de Semmes-Weinstein 10g. Os dados foram coletados mediante um roteiro estruturado e analisados através da estatística descritiva. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob o CAAE 31344314.3.0000.5182. RESULTADOS: Participaram desta pesquisa, 109 pacientes, no entanto observou-se a predominância da população feminina (59%) em relação ao risco ou aparecimento do pé diabético, tendo uma maior ocorrência (24%) entre pessoas com idade entre 53 e 63 anos. Em relação aos fatores de risco, a hipertensão (64,2%) foi à patologia de maior predominância entre os entrevistados seguido do tabagismo (49,5 %) e etilismo (31,2%). Em relação às fases do pé diabético, a fase zero (0) teve maior ocorrência (87,1%) em relação às fases I (9,17%) e III (3,66%). Em se tratando das medidas preventivas, a maioria (64,2%) dos participantes examina os pés diariamente e utiliza a hidratação pós-banho. No entanto, houve uma discreta diferença entre aqueles que secam os pés após o banho e utilizam calçados confortáveis daqueles que não realizam estas ações. No que se concerne ao tratamento para as lesões no pé diabético, os ácidos graxos essenciais (AGE) obteve maior predominância (11%) entre os participantes. CONCLUSÃO: Considera-se imprescindível que a equipe de enfermagem realize a consulta de enfermagem de forma efetiva, orientando os pacientes quanto aos fatores de risco e complicações do DM e, ao realizar exame físico, atente para as complicações autonômicas, sensitivas e motoras dos pés do paciente visando à prevenção de úlceras e possíveis complicações como gangrena.