INTRODUÇÃO e OBJETIVOS: A adaptação da criança ao impacto da rotina hospitalar pode ser amenizada pela presença de familiares, pela disponibilidade emocional da equipe de saúde, pelo fornecimento de informações adequadas, pela participação em atividades recreativas e voltadas para o processo de desenvolvimento, que produzem relaxamento, segurança e aceleram a recuperação do paciente, diminuindo a permanência e os custos da hospitalização¹. O objetivo deste relato é apresentar a vivência dos AE Sergipe atuando na visita hospitalar 2015. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência do contato dos acadêmicos voluntários no projeto Anjos da Enfermagem durante a atividade hospitalar, na internação para pacientes infantis e adolescentes portadores de câncer na Oncologia Pediátrica do Hospital de Urgências de Sergipe (HUSE). Usada a estratégia de Contação de Histórias, que é uma técnica milenar e tem sido utilizada de maneira constante no tratamento de crianças hospitalizadas, promovendo a educação em saúde e momentos de imaginação e leitura (IAE 2015). RESULTADOS E DISCUSSÃO: A promoção da saúde trata-se de movimento importante para os Anjos da Enfermagem onde entendem que a contação de estórias e o conhecimento sobre hábitos saudáveis fará da criança e da família, pessoas mais conscientes do seu papel pela sua saúde. Nesta estratégia utilizados fantoches e encenação teatral, tudo para que a criança pudesse esquecer os momentos de dor e angústias causados pela hospitalização, se entregando ao mundo mágico da imaginação. Os AE envolveram profissionais e familiares, promovendo uma interação entre os atores participativos do processo de hospitalização deixando os procedimentos de enfermagem mais fáceis de serem feitos e uma visão mais aceita pela criança. CONCLUSÕES: A visita foi desenvolvida conforme a atividade prevista e iniciadas novas amizades, oportunidade de demonstração de carinho e de novas emoções em vários momentos. Sendo assim, afirmamos que as mães e crianças ficaram felizes por verem que naquela tarde a modificação da rotina hospitalar com a nossa atuação, oportunizou momentos de felicidade (risos e relato de suas vidas pré e durante a internação). A participação dos voluntários AE, de forma compartilhada foi positiva e acrescentou mais responsabilidade para atuar conforme preconiza o IAE.