INTRODUÇÃO: A medida da circunferência da cintura permite constatar a distribuição da massa adiposa e consequentemente, o acúmulo de gordura na região do abdômen. Por isso, conceitua-se como importante precursor para avaliar o risco de Doenças Cardiovasculares. OBJETIVO: Analisar a medida da circunferência da cintura como fator de risco cardiovascular entre acadêmicos da área da saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo e transversal realizado no período de abril a dezembro de 2014, com 136 acadêmicos de Bacharel em Enfermagem de uma universidade pública, localizada em Picos – Piauí. Os dados foram obtidos através da aplicação de um formulário que permitia analisar as variáveis socioeconômicas e o estilo de vida da amostra, assim como também a variável antropométrica, onde os alunos deveriam estar descalços, usando roupas leves e sem acessórios que pudessem interferir na medida realizada no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca. A circunferência da cintura foi classificada em três conjunturas: normal sempre que a medida encontrar- se < 80 cm para mulheres e < 94 cm para homens; em nível 1 ao passo que a medida se apresente entre 80 e 88 cm para mulheres e entre 94 e 102 cm para homens; por fim em nível 2 logo que a mensuração evidenciar-se &#8805; 88 cm em mulheres e &#8805; 102 cm em homens. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí – UFPI, conforme parecer 912.178. RESULTADOS: Eram do sexo feminino 91,2% e 75,7% estavam na faixa etária entre 18 e 22 anos de idade. A cor de maior frequência referida pelos estudantes foi a parda, com 50%. Quanto à situação laboral, 79,9% apenas estudam. A grande maioria dos estudantes (87,5%) era solteira, e 49,26% deles residiam com os pais. No que se refere a medida antropométrica, a variável CC, destacou-se uma incidência de 80,9% com a medida em parâmetros normais e 19,12% com circunferência da cintura elevada, de modo que 15,44% em nível 1.CONCLUSÃO: Foi frequente a alteração da medida da circunferência da cintura nessa população. Esses dados chamam atenção devido ao risco cardiovascular que obesidade central representa.