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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
ANÁLISE DOS CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA NOS ÚLTIMOS 20 ANOS: UMA REVISÃO DA LITERATURA
Relatoria:
WILKERLY DE LUCENA ANDRADE
Autores:
  • Liniker Scolfild Rodrigues da Silva
  • Simone da Silva Rocha
  • Thais de Almeida da Silva
  • William Maximo Pereira da Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A sífilis é uma doença infecciosa sistêmica de evolução crônica e vertical, causada pelo Treponema pallidum, uma bactéria espiroqueta de transmissão sexual, podendo ocorrer em qualquer fase gestacional. Partindo-se desse pressuposto, a Sífilis Congênita (SC) é resultado da infecção do feto através da transmissão vertical pela bactéria supracitada, quando a gestante infectada não é tratada ou inadequadamente tratada. Objetivos: Analisar o que está descrito na literatura sobre a prevalência de casos de sífilis congênita nos últimos 20 anos. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa que consiste na construção de uma análise ampla da literatura. O levantamento bibliográfico foi desenvolvido nas bases de dados: LILACS, SciElo e BDENF, o acesso eletrônico teve como vetor o portal Bireme e o Scielo, utilizando os seguintes descritores: Sífilis Congênita, Saúde e Prevalência. Teve como inclusão: artigos completos publicados em português, com dimensão temporal entre 1992 a 2012; e excluídos artigos que não estavam em português, artigos de revisão, teses, dissertações e editoriais. Foram encontrados 51 artigos que após leitura, foram e selecionados 10 conforme os critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos. Resultados: Após análise verificamos que a maior concentração de artigos inclusos neste estudo foi na base de dados LILACS com dez artigos, não foram encontrados artigos na SciElo e na BEDENF. Quando ao tipo de pesquisa dos artigos incluídos, constatou-se que 100% são quantitativas. Todos foram realizados e publicados no Brasil. Constatou-se que 60% das publicações não descreviam a formação dos autores, 8% são escritos por médicos e 32% de autoria de acadêmicos de medicina. Em relação ao ano de publicação, a maior concentração sobre a temática se deu nos anos de 2007 com quatro artigos (40%), seguidos dos anos 2001, 2003, 2004, 2010, 2011 e 2012 com uma publicação cada. Os artigos foram agrupados e os resultados divididos em cinco categorias: Prevalência; Sinais Clínicos; Tratamento do Recém-nascido (RN); Tratamento da Gestante; e do Parceiro concomitantemente a gestante. Conclusão: O estudo evidenciou que a SC apresenta em nosso meio um perfil de agravo recrudescente. As taxas de prevalência foram acima dos parâmetros estabelecidos para o controle, sabendo-se que grande parte desse problema poderia ter sido evitada se o pré-natal se o mesmo fosse realizado de acordo com as normas preconizadas pelo Ministério da Saúde (MS).