Introdução: A educação em saúde é importante para a prevenção, promoção e reabilitação da saúde dos usuários em todos os setores de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, faz-se necessário desenvolver ações pautadas na perspectiva dialógica, emancipadora, criativa, contribuindo para a autonomia do usuário. O ambiente escolar é o contexto ideal para o desenvolvimento de práticas promotoras de saúde, já que exerce influência na aquisição de valores e estimula o exercício da cidadania. Objetivo: Compartilhar experiência de educação em saúde no espaço escolar vivenciada em estágio curricular supervisionado II do curso de graduação em enfermagem. Metodologia: Relato de experiência de discentes de enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Campus Caicó. As atividades de intervenção foram desenvolvidas na rede de ensino básico, em uma escola municipal da cidade de Caicó – RN. Após interação com os sujeitos coletivos e levantamento de temáticas de interesse comum, identificou-se a importância de trabalhar a sexualidade com os alunos do ensino fundamental II. As atividades educativas foram elaboradas com o intuito de esclarecer as dúvidas dos alunos relacionadas às transformações ocorridas na puberdade, bem como o respeito às divergências de gênero. Resultados: Percebeu-se que as atividades lúdicas possibilitam uma maior interação entre as pessoas, consequentemente uma troca de experiências e saberes científicos e populares. As atividades de estágio foram pautadas em conhecimentos previamente discutidos e socializados, subsidiando uma melhor execução das atividades planejadas para a intervenção. Constatou-se que a experiência vivenciada no componente curricular possibilitou a articulação e integração das ações de educação e saúde. Conclusão: A escola constitui um cenário privilegiado para o desenvolvimento de ações intervencionistas que busquem a prevenção, promoção e atenção à saúde. A experiência foi de grande valia para os acadêmicos de enfermagem e para a comunidade escolar. As parcerias entre a educação e a saúde devem ser fortalecidas, pois possibilita à construção de estratégias de enfrentamento dos problemas e vulnerabilidades sociais.