INTRODUÇÃO: A simulação realística é reconhecida como um conjunto de técnicas elaboradas com o intuito de recriar, de forma substitutiva e ampla, um espaço laboral e terapêutico que permita a participação do aprendiz sobre o tema estudado (GABA D., 2004). Essa técnica contribui para aquisição de uma postura mais confiante do futuro enfermeiro, que tomará decisões de forma estrategicamente planejada em benefício dos indivíduos e famílias (BUSANELLO J et al, 2011). Diante do conceito de simulação realística observamos a necessidade de utilizar essa técnica durante a disciplina de tanatologia, simulando a entrevista familiar para doações de órgãos. OBJETIVO: descrever a experiência de aplicação prática do projeto de simulação realística na disciplina de tanatologia para doação de órgão e tecidos.METODOLOGIA: Trata?se de um relato de experiência sobre a simulação da entrevista familiar para doação de órgão e tecidos durante a disciplina de tanatologia em uma Faculdade privada do interior do estado do Ceará, o referido estudo foi aplicado aos alunos do 8º semestre, em maio de 2015. Na elaboração do conteúdo programático da disciplina de tanatologia foi incluido os assuntos morte encefálica e doação de órgãos, por serem assuntos pertinentes à atuação dos enfermeiros, principalmente os que atuam nas CIHDOTT’s (Comissões Intra Hospitalar de Doações de Órgãos e Tecidos para Transplantes).RESULTADO:A simulação realística foi realizada pelos próprios alunos, a turma foi dividida em quatro grupos, dois grupos ficaram responsáveis por simular a cena da família utilizando casos clínicos elaborados pela docente e os outros dois grupos para simularem os enfermeiros que trabalham em uma CIHDOTT’s. A atividade de simulação realística foi explorada em várias realidades e situações-problema, para que a prática fosse aprimorada e, dessa forma, valorizada em estruturas curriculares. CONCLUSÃO: A simulação foi importante por proporcionar aos alunos a oportunidade de vivenciar ainda em sala de aula uma situação de dor dos familiares diante da perda do ente querido e ao mesmo tempo terem a oportunidade de realizar uma entrevista para doação de órgãos, utilizando as técnicas estudadas na teoria.