O vírus herpes simples (HSV) é membro da extensa e heterogênea família Herpesviridae, composta por inúmeros patógenos animais e humanos, como citomegalovírus (CMV), Epstein-Barr (EBV) e varicela-zoster (VVZ). O HSV é dividido em dois sorotipos, HSV-1 e HSV-2, responsáveis pelos herpes labial e genital, respectivamente. As infecções pelos vírus herpes simples (HSV-1 e HSV-2) representam as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns a nível global, alcançando uma soroprevalência de 80% em adultos, e apresentam um amplo espectro de acometimento clínico. Acredita- se que a maioria dos casos de transmissão ocorre a partir de pessoas que não sabem que estão infectadas ou são assintomáticas. O presente trabalho busca descrever as manifestações clinicas do HSV, mostrando assim sua relevância. Foi realizado uma busca de referências relacionada ao tema, nos bancos de dados eletrônicos da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), entre os anos de 2005 a 2014, selecionando 9 artigos que serviram de base para esta revisão. A manifestação clinica são distintas e relacionadas ao estado imunológico do hospedeiro. Tipicamente, o HSV-1 é contraído na infância e adolescência por contato direto por via oral e, se sintomático, caracteriza-se por lesões orolabiais ou faciais. A doença causada por HSV-2 é quase sempre genital, ocorrendo em adolescentes e adultos sexualmente ativos. Podem ocorrer sintomas constitucionais, tais como: febre, astenia e mialgia. Após o período de incubação, a manifestação clássica da doença é a ocorrência de lesões genitais, que se iniciam como pápulas e progridem para vesículas, pústulas e finalmente úlceras, aco¬metendo, comumente, a genitália externa, o canal vaginal e o colo uterino. A infecção por HSV é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais frequentes em todo o mundo e a estratégia fundamental para profilaxia do HSV é informação para evitar futuras transmissões por falta de conhecimento.