INTRODUÇÃO: Em virtude da interiorização da AIDS e urbanização das leishmanioses, passaram a surgir casos de coinfecção HIV e Leishmania. E por se caracterizarem como emergentes e infecciosas, quando essas doenças coexistem em um único indivíduo e não são diagnosticadas precocemente, conseguem comprometer o organismo e seu sistema imunológico, deixando-o sem uma barreira defensiva suficiente para a ocorrência de novas infecções e doenças. OBJETIVOS: Descrever a assistência de enfermagem adequada a pacientes coinfectados por HIV/Leishmaniose Visceral. METODOLOGIA: Estudo descritivo do tipo relato de experiência, realizado durante estágio curricular no mês de abril de 2015, utilizando-se de pesquisa em bibliografias e discussão em roda de conversa com o docente da disciplina. RESULTADOS: Os principais problemas listados foram hepatoesplenomegalia, perda de peso, conhecimento deficiente da patologia e ambiente propício ao desenvolvimento do vetor transmissor. Entre os diagnósticos de enfermagem encontrados, estão: Risco de função hepática prejudicada; Nutrição desequilibrada, menos do que as necessidades corporais; Risco de desequilíbrio na temperatura corporal; Dor aguda; Risco de Infecção. Quanto aos cuidados de enfermagem a serem implementados, pode-se destacar: Monitorar sinais vitais e queixas álgicas; Incentivar a ingesta hídrica; Supervisionar e incentivar aceitação da dieta; Monitorar sinais e sintomas de infecção; Orientar sobre acompanhamento psicológico e médico para tratamento da coinfecção. CONCLUSÃO: A enfermagem como agente promotora da assistência e educação em saúde, deve estar sempre atenta para alterações sintomáticas, e até mesmo as verificadas em exames, já que por meio da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), se torna possível uma orientação do cuidado que forneça subsídios para ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde destes indivíduos.