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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR EM CRIANÇAS MENORES DE 01 ANO
Relatoria:
FERNANDA VITORIA DE OLIVEIRA SOUSA
Autores:
  • INGRED PEREIRA CIRINO
  • LEYLLA LAYS ALVES E SILVA
  • LUISA HELENA OLIVEIRA LIMA
  • EDINA ARAÚJO RODRIGUES OLIVEIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A inserção da alimentação complementar adequada, a partir do seis meses de idade, é essencial e indispensável para o desenvolvimento apropriado da criança que ate então podia ter todas as suas necessidades nutricionais supridas com o leite materno. Nenhum alimento pode substituir o leite materno sem causar prejuízo nutritivo, devendo a amamentação ser mantida em associação à complementação alimentar até os dois anos de idade. Introduzir precocemente ou erroneamente alimentos extra maternos podem incentivar o desmame promovendo subsídios para a instalação de doenças. OBJETIVO: Investigar e analisar o perfil da alimentação complementar em crianças menores de 01 ano. METODOLOGIA: Estudo de natureza descritiva, desenvolvido com mães de crianças menores de 01 ano residentes da zona urbana do município de Picos – PI, no período de outubro de 2014 a maio de 2015. Para a coleta dos dados foi utilizado dois formulários adaptados e elaborados de outros estudos. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Piauí obtendo o Parecer: 985.375. RESULTADOS: As mães entrevistadas apresentaram uma média salarial de 788,00 reais, idade média de 23 anos e seis meses e a escolaridade numa média de dez anos. Quanto à cor, 23,5% das entrevistadas se autodenominam brancas, 64,07% afirmam ser pardas configurando a grande maioria das entrevistadas. Aos 120 dias as crianças apresentam uma média de peso de 7000g, comprimento com média de 63 cm, perímetro cefálico de 42 cm, o torácico com 42,5 cm e o abdominal com 42,5 cm. Observou-se que aos 04 meses, as crianças recebiam: 71,9% leite do peito, 68,8% verduras/legumes, 71,9% frutas, 71,9% carne, 71,9% feijão, 65,6% mel, 68,85 comida de panela, 68,8% suco industrializado, 31,35 refrigerante, 65,6% mingau, e 29,1% encontravam-se em desmame precoce. CONCLUSÕES: Ante o exposto, nota-se a introdução precoce de alguns alimentos complementares, salientando a necessidade de informações mais claras quanto ao aleitamento exclusivo. Diante do alto índice de desmame precoce verificado torna-se essencial à introdução de politicas educativas abordando este conteúdo durante o pré-natal e principalmente que essas sejam mantidas após o parto por meio das consultas de puerpério e puericultura, destacando a atuação do enfermeiro, visando formas de acompanhar, orientar e estimular o processo de introdução alimentar da criança por meio da família.