Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
AVALIAÇÃO DA DOR EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DO SERIDÓ
Relatoria:
ANA ALINE MATOS DE MEDEIROS
Autores:
- Tatiane Isabela de Araújo
- Ítalo Cássio de Araújo Medeiros
- Thiago Santos de Araújo
- Rosangela Diniz Cavalcante
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética, legislação e trabalho
Tipo:
Monografia
Resumo:
INTRODUÇÃO: Com o desenvolvimento técnico-cientifico a assistência ao recém-nascido vem sofrendo modificações. A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) com seus aparatos tecnológicos colabora sensivelmente para o prolongamento da vida desse bebê. No entanto, a exposição a essas novas tecnologias associadas a manipulações excessivas pode trazer prejuízos ao crescimento e desenvolvimento do neonato como a sensação dolorosa. OBJETIVO: compreender as estratégias utilizadas pela equipe de enfermagem para aliviar a dor do recém-nascido. METODOLÓGIA: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cujos dados foram coletados através de entrevista semiestruturada. Os sujeitos da pesquisa foram 11 entrevistados que fazem parte da UTIN do Hospital Padre João Maria, Currais Novos- RN. A coleta ocorreu no período de outubro a dezembro de 2013. Os dados foram analisados por meio da técnica da análise temática, tomando como base os relatos dos sujeitos emergindo assim as seguintes categorias: os sentimentos dos profissionais que lá trabalham e o manejo da dor pela equipe de enfermagem da UTI neonatal. RESULTADOS: Na primeira categoria observou-se que apesar da convivência diária com fatores que dificultam a assistência humanizada como a deficiência de equipamentos, a sobrecarga de trabalho, ausência de educação continuada, os relatos mostraram satisfação dos profissionais no ato do cuidado direto. Emergiu em contrapartida a sensação de impotência, visto que muitas vezes os profissionais se deixam invadir pelo sentimento maternal, querendo proporcionar o máximo de conforto ao neonato e a unidade não ofereça o aparato adequado. Na segunda categoria evidenciou-se a inexistência do uso de escalas para a avaliação da dor. Esse fator acaba dificultando à intervenção efetiva no cuidado prestado por esses profissionais. Constatou-se que apesar de não considerarem a dor como o quinto sinal vital, observam sinais que demonstrem a sensação dolorosa através do choro e irritabilidade. Na tentativa de minimizar a dor são utilizadas medidas farmacológicas e não farmacológicas pela equipe. CONCLUSÃO: Conclui-se que apesar da equipe de enfermagem não fazer uso de escalas para avaliar a dor, a mesma sabe identificar os momentos que o recém-nascido está sofrendo e dessa forma utilizam estratégias, em sua maioria não-farmacológica como um posicionamento adequado além do uso de medidas farmacológicas.