Introdução: Entre os avanços tecnológicos e os recursos terapêuticos disponíveis para o cuidado aos neonatos, ressalta-se a utilização do PICC (Peripherally Inserted Central Venous Catheter). A adequada qualificação proporciona ao enfermeiro habilidades práticas e conhecimento necessários à indicação, inserção e manutenção do PICC, possibilitando segurança, prevenção e detecção de possíveis complicações e intercorrências. Objetivo: Analisar a literatura científica publicada acerca da atuação do profissional enfermeiro na inserção e manutenção do PICC. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com busca de artigos publicados nas bases de dados: LILACS, Bdenf e Medline, a partir dos descritores “cateterismo venoso central”, “cateterismo periférico” e “recém-nascido”, sendo identificados 254 artigos. Utilizaram-se os seguintes critérios de inclusão: textos completos disponíveis, na língua vernácula e com publicação no período de 2010 a 2015. Para a elaboração da revisão integrativa, selecionaram-se 10 artigos, os quais responderam ao objeto de estudo. Resultados: Quanto às características dos artigos analisados, ressaltam-se: considerando o período das publicações, dentre os dez estudos selecionados, foram identificados três no ano de 2010, cinco em 2012 e dois em 2013, sendo cinco da base de dados Bdenf, quatro da LILACS e um da Medline. Em relação ao método de pesquisa, quatro estudos foram descritivos e, destes, três retrospectivos, sendo um também bibliométrico e um de levantamento documental; um estudo transversal e prospectivo; um estudo quantitativo descritivo-exploratório; três estudos descritivos e transversais; e uma revisão integrativa da literatura. Com base nas pesquisas analisadas, constata-se que o uso do PICC em unidades neonatais tornou-se um instrumento de rotina na prática assistencial, pois os neonatos necessitam de acesso venoso por período prolongado, sendo o cateter central de inserção periférica ideal às terapias prescritas. O enfermeiro está respaldado pela Resolução COFEN n° 258/2001, para realização do procedimento, porém percebe-se que os profissionais têm conhecimento sobre o PICC e da especialização exigida, mas não apresentam interesse em buscar educação continuada. Conclusão: O PICC é um recurso terapêutico eficaz e o profissional Enfermeiro tem papel fundamental na inserção e manuseio desse dispositivo, o que exige capacitação constante para excelência da prática assistencial da enfermagem.