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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
INTERCORRÊNCIAS MAMÁRIAS QUE INFLUENCIAM NO DESMAME PRECOCE
Relatoria:
FERNANDA VITORIA DE OLIVEIRA SOUSA
Autores:
  • CAMILA DA COSTA SOARES
  • INGRED PEREIRA CIRINO
  • LUISA HELENA OLIVEIRA LIMA
  • EDINA ARAÚJO RODRIGUES OLIVEIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde preconizam o aleitamento materno exclusivo até os seis primeiros meses de idade e em caráter complementar até vinte e quatro meses de idade ou mais. Todavia, quando as mulheres se deparam com dores para amamentar, fissuras nos mamilos, ingurgitamento mamário e mastites, há a tendência natural de que estas interrompam a amamentação. OBJETIVO: Investigar os principais problemas mamários que levam ao desmame precoce em nutrizes. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de natureza descritiva, longitudinal. A pesquisa foi desenvolvida nas Unidades de Saúde das Estratégias de Saúde da Família da zona urbana do município de Picos – PI, com 34 puérperas no período de setembro de 2014 a junho de 2015. Para a coleta dos dados foi utilizado dois formulários adaptados e elaborados de outros estudos. Os dados foram organizados em tabelas e analisados com base em frequências absolutas e percentuais e posteriormente foram analisados de acordo com a literatura vigente. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Piauí obtendo o Parecer: 985.375. RESULTADOS: Tinham em média 23 anos de idade, com renda média de um salário mínimo e grau de escolaridade por volta de dez anos de estudo. Da amostra de 34 mulheres participantes do estudo, 5 não responderam às perguntas referentes ao questionário 1. As 29 participantes relataram ter amamentado seus filhos, mas só 27 delas estavam no sétimo dia amamentando. Quanto aos problemas na mama, 38,2% relatou não ter apresentado nenhum tipo de problema, 8,8% apresentou fissura mamilar, enquanto 5,9% apresentou tanto fissura mamilar quanto os mamilos doloridos. 5,9% relatou ingurgitamento nos seios e 26,5% referiu dor mamilar. 23,5% das mulheres relatou não ter recebido nenhum tipo de informação sobre os problemas mamários, 52,9% recebeu orientações da enfermeira sobre amamentação e os possíveis problemas nas mamas decorridos desta, e 8,8% não apresentou problemas nas mamas. CONCLUSÃO: Conclui-se do estudo que a falta de orientação, sobre as intercorrências mamárias que podem acontecer durante a amamentação e o seu manejo, constitui um fator de desincentivo da amamentação. Faz-se importante por parte da enfermagem garantir o manejo clínico da lactação, bem como seu aconselhamento.