DIFICULDADES ENFRENTADAS DURANTE O PROCESSO DE MUDANÇA DO MODELO DE GESTÃO EM HOSPITAIS PÚBLICOS NO BRASIL.Área de atuação: Gestão.Thamiris Gonçalves de Azevedo 1.Francisca Elidivania de Farias Camboim 2.INTRODUÇÃO: A proposta atual de Gestão do Trabalho em Saúde (GTS) vem sendo construída, do ponto de vista político, desde finais do século passado, com a ideia de um novo modelo de organização do sistema que coloca o município na arena decisória enquanto espaço político de gestão. OBJETIVO: Apresentar as dificuldades enfrentadas pela equipe de enfermagem durante o processo de mudança do modelo de gestão em hospitais públicos no Brasil. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada em julho de 2015 buscando publicações indexadas nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na biblioteca eletrônica Scientific Electronic Library Online (SciELO), utilizando-se como descritores “administração hospitalar” e “serviço hospitalar de enfermagem”. Os critérios de inclusão foram: pesquisas que abordassem as dificuldades enfrentadas durante o processo de mudança do modelo de gestão em hospitais públicos no Brasil, publicadas em português e em formato de artigos. Como critérios de exclusão: trabalhos que não apresentassem resumos na íntegra nas bases de dados e na biblioteca pesquisadas. RESULTADOS: A análise dos dados possibilitou a classificação das dificuldades em duas categorias temáticas. A primeira remete a capacidade dos gestores em articular, sensibilizar e formar consensos para discutir os modelos de gestão atuais; já a segunda refere-se ao enfrentamento dos problemas relacionados à definição de políticas de valorização do trabalhador em todas as esferas de poder. As principais propensões da área hospitalar no país possuem as seguintes características: diminuir o número de leitos e hospitais, exceto em casos especiais; criar padrões econômicos mais adequados para serviços de maior complexidade, com centralização na tecnologia tanto em equipamentos quanto em andamentos; englobar a integralidade nos discursos de serviços públicos e privados; buscar novas maneiras de incentivo, pois o modelo atual deixa todos os profissionais insatisfeitos. CONCLUSÃO: Para a introdução de uma política, se faz necessário considerar a capacidade dos gestores de articular, sensibilizar os interessados e construir consensos. Os profissionais devem permanecer na busca de uma nova gestão do trabalho.