LogoCofen
Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
A ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E CONTROLE DE IST/HIV/AIDS EM AMBIENTE PRISIONAL BRASILEIRO E O REAL DESCASO
Relatoria:
EVELINE LORENA DA SILVA AMARAL
Autores:
  • Ana Cristina Favre Paes Barreto Alves
  • Tiago de Sousa Barros
  • Fernanda da Mata V. Silva
  • Tatiane Gomes Guedes
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Para a OMS, um dos grupos-chave sob maior risco ao HIV e outras IST’s são pessoas privadas de liberdade. De acordo com o ultimo boletim epidemiológico, em 2012, tivemos 656.701 casos registrados de AIDS no Brasil¹. Educação em saúde, associada a políticas públicas específicas a essa população e disponibilidade de profissionais de saúde torna-se mecanismo direto de prevenção dessas doenças. O trabalho objetiva identificar a importância do papel da enfermagem no controle de IST/HIV/AIDS em ambiente prisional e o descaso na prestação desses serviços. Trata-se de um estudo do tipo revisão bibliográfica da literatura. Para tal, a busca foi realizada nas bases de dados inseridas na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando os descritores: “Prisão”, “Doenças sexualmente transmissíveis” e “Prevenção de doenças”. Foram encontrados 80 artigos. Aplicando critérios de inclusão, sendo eles, os artigos com texto completo disponível, em idioma Português e com recorte temporal nos últimos dez anos, restaram apenas dois artigos. Os principais resultados encontrados em ambos os textos fica claro que as condições de saúde e os serviços de saúde prestados a essa população é deficitária principalmente pelo fato dessas pessoas serem vistas como excluídas da sociedade, tendo essa descriminação também por parte dos profissionais de saúde. Por outro lado é importante ter o conhecimento de que o profissional de saúde é o único elo entre o indivíduo e o sistema de saúde, cabendo a esse profissional facilitar ou prejudicar esse caminho.A importância dos enfermeiros como cuidadores e, principalmente educadores, faz parte concreta nos textos uma vez que o foco é a prevenção dessas doenças. Conclui-se que a formação dos profissionais de saúde é a base para que haja uma maior sensibilização e que essa formação direcionada aos direitos humanos, qualidade de vida, acesso à saúde e direitos da população carcerária, subsidiará uma maior mobilização de controle e prevenção de IST/HIV/AIDS nos ambientes prisionais brasileiros.