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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
SINTOMAS DEPRESSIVOS EM ENFERMEIRAS QUE ATUAM NOS HOSPITAIS GERAIS DE SÃO LUIS-MA
Relatoria:
ABELINA DE JESUS PÃOZINHO ERICEIRA
Autores:
  • RAQUEL DE SOUSA SALES SANTOS
  • CLAUDIA TERESA FRIAS RIOS
  • AGOSTINHA PEREIRA ROCHA NETA
  • FRANCISCA JADE LIMA DE ANDRADE SILVA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Monografia
Resumo:
A depressão pode ocorrer em qualquer fase da vida ou ambiente de trabalho, mas existem as profissões mais vulneráveis como aquelas em que os profissionais interagem boa parte do tempo com indivíduos que necessitam de ajuda, dentre estes estão os trabalhadores de saúde, especialmente os que atuam em ambiente hospitalar, por conviver e trabalhar com patologias e sentimentos nelas envolvidos, constituindo um processo desgastante e estressante as diversas situações presenciadas neste local. Com base nisso o estudo tem por objetivo investigar a ocorrência de sintomas depressivos em enfermeiras que atuam nos hospitais gerais de São Luís ? MA. Este estudo constitui um recorte de uma pesquisa intitulada “A saúde de quem cuida: A qualidade de vida no trabalho das enfermeiras dos hospitais gerais de São Luís ? MAâ€? desenvolvida pelo Núcleo de Estudo e Pesquisa da Saúde da Mulher da Universidade Federal do Maranhão. Trata-se de uma pesquisa descritiva, quantitativa desenvolvida em hospitais que se enquadraram na descrição Hospital Geral, conveniados ao SUS de acordo com o Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde. Participaram da pesquisa 202 enfermeiras. Para a coleta de dados, realizada de 20 de janeiro a 28 de março de 2014, utilizou-se um questionário estruturado com perguntas múltiplas sobre os aspectos sociodemográficos e profissionais e para a investigação dos sintomas depressivos foi utilizado o Inventário de Depressão de Beck, largamente utilizado por pesquisadores, sendo um dos mais aceitos apresentando melhores desempenhos nestas investigações. Os resultados evidenciaram que a maioria das enfermeiras encontrava-se entre 30 e 39 anos e atuavam na enfermagem há mais de 10 anos, a função mais predominante foi assistencial e a carga horária de trabalho semanal de 30 horas. A prevalência de sintomas depressivos foi de 14% sendo classificados como: 10% apresentando depressão leve; 3% depressão moderada e 1% com sintomas de depressão grave. O estudo teve número significativo de enfermeiras com escores sugestivos de depressão, considerando a prevalência da doença na população geral e ainda corroborou com estudos da mesma natureza, mostrando uma grande contribuição frente à temática tendo em vista a importância dessa doença nos dias atuais e as características do trabalho desempenhadas por elas.