Aborto é a perda de uma gravidez antes que o embrião e posterior feto seja potencialmente capaz de vida independente da mãe, ressaltando que não é necessário que haja expulsão do produto da concepção pelo organismo da mulher, mas tão somente que este seja morto. O objetivo deste estudo é de conhecer e entender mais sobre o assunto baseando-se por revisão de literatura. Trata se de uma revisão de literatura na qual as pesquisas bibliográficas foram por meio das bases de dados Google Acadêmico, Lilacs, Scielo BVS (Revista Eletrônica de Enfermagem) com os seguintes descritores aborto, abortamento, gravidez, no período de agosto a setembro de 2014, selecionando 12 artigos científicos que abordam a temática, publicados no período de 2003 a 2014. De acordo com a literatura analisada o aborto pode comprometer a saúde da mulher em graus variáveis. O aborto é, antes de tudo, um procedimento físico, o qual produz um choque no sistema nervoso e que deve provocar um impacto na personalidade da mulher. Além das dimensões psicológicas, cada mulher que se submeteu a um aborto deve encarar a morte de seu filho que não nasceu como uma realidade social, emocional, intelectual e espiritual. Consiste num conjunto de sintomas, que vão desde a enxaqueca até às tentativas de suicídio, passando por pesadelos, alucinações e depressão grave, que ocorrem na mulher que abortou, ou ainda no pai da criança abortada. A análise permitiu concluir que o aborto não é uma solução para dificuldades psicossociais, pelo contrário, após o aborto persiste a crise e se acrescenta o risco de novas e mais graves consequências psíquicas. O aborto é um ato que pode comprometer a saúde da mulher em graus variáveis e viola algo de muito profundo na mesma. Uma mulher que, em geral, reage emocionalmente de forma instável quando submetida a situações estressantes, responderá à tensão psicológica do aborto com anomalias psíquicas ainda mais fortes.