INTRODUÇÃO: É comum a utilização de cateteres centrais de inserção periférica (PICC) em neonatos de alto risco que necessitem de acesso venoso seguro por um tempo prolongado por permitir a infusão de volumes elevados como nutrição parenteral, drogas vesicantes e irritantes, soluções hipertônicas e antibióticos. Sua utilização, diminui a necessidade de punções venosas periféricas e reduz o estresse decorrente da manipulação excessiva. Para o bom funcionamento do cateter é imprescindível que a equipe de enfermagem detenha conhecimento apropriado sobre os cuidados essenciais à sua manutenção e evite complicações relacionadas ao manuseio como obstrução, infiltração, ruptura, infecções, entre outras. OBJETIVO: investigar e analisar as evidências disponíveis na literatura acerca da temática. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada durante maio a junho de 2015 partindo-se da leitura e reflexão de textos disponíveis na íntegra, escritos em português, dos últimos cinco anos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nos seguintes bancos de dados: SCIELO, LILACS e BDEnf, sendo utilizado os descritores: “Cateter Central de Inserção Periférica” “enfermagem” “Manuseio”, aplicando o operador boleado AND.RESULTADOS: Foram inicialmente selecionados 34 artigos, dos quais 12 analisados e os demais excluídos por não estarem relacionados ao tema. Percebeu-se que entre os problemas relacionados ao manuseio do cateter os mais comuns são a obstrução devido negligência na lavagem do dispositivo antes e após a infusão de medicamentos, seguido de ruptura e retirada acidental durante a manipulação do paciente. O tipo de curativo mais utilizado foi a cobertura transparente por minimizar a manipulação evitando assim a retirada acidental. Apresenta menor risco de infecção quando comparado aos inseridos cirurgicamente. CONCLUSÃO: A atuação do enfermeiro é determinante para a prevenção de complicações que culminem em retirada não eletiva do dispositivo. É notável as lacunas teórico-prática da assistência de enfermagem ao paciente com PICC o que torna justificável a realização de educação continuada entre os profissionais que atuam em neonatologia.