INTRODUÇÃO: A integralidade das ações de saúde não pode ser definida apenas como uma diretriz básica do SUS, sugerindo a ampliação e o desenvolvimento do cuidar na profissão da saúde, a fim de formar profissionais mais responsáveis pelos resultados das práticas de atenção, mais capazes de acolher, criar vínculo com os usuários das ações e serviços de saúde e, também, se tornarem mais sensível às dimensões do processo saúde /doença. OBJETIVOS: Descrever a experiência vivenciada por docentes e discentes acerca do trabalho em equipe frente à proposta do programa de educação em saúde, durante prestação de assistência multidisciplinar junto à comunidade de Bom Jesus. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência sobre atividade multidisciplinar realizada na IV semana da enfermagem da Universidade Federal do Piauí, no município de Bom Jesus. A equipe multidisciplinar foi composta por Enfermeiros, Fisioterapeutas, Nutricionistas e Educadores Físicos. A atividade foi realizada no mês de maio e reuniu 120 participantes que tiveram a pressão arterial aferida, glicemia capilar realizada, mensuração de peso, altura e circunferência abdominal. Ademais receberam orientações sobre nutrição adequada e realizaram atividade física. RESULTADOS: O envolvimento e respeito da comunidade participante do evento revelou a necessidade de que cada membro da equipe de saúde desempenhe o seu papel com conhecimento, envolvimento e dedicação. Os discentes tiveram a oportunidade de vivenciar o funcionamento das equipes multidisciplinares no que tange à realidade do quadro da estratégia saúde da família, implementando ações assistenciais na comunidade e fortalecendo o tripé ensino, pesquisa e extensão. CONCLUSÃO: Pôde-se discutir a relevância do trabalho multidisciplinar levando-se em consideração que a integração entre os membros da equipe permite que os profissionais troquem informações relacionadas aos pacientes para tomar a conduta adequada de acordo com cada necessidade identificada pela equipe, prestando uma assistência de qualidade e livre de danos ao paciente. Percebeu-se que o paciente sente-se satisfeito em ter uma escuta individual e qualificada com seus problemas resolvidos e consegue confiar na equipe permitindo maior envolvimento e vínculo, estabelecendo melhora na qualidade da assistência o que possibilita desenvolvimento de ações que visam mudanças na prática de saúde e autonomia dos sujeitos participantes desta proposta.