INTRODUÇÃO: No Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, o que reflete a necessidade de profissionais qualificados para dar subsídios no tratamento, reabilitação, cura e cuidados paliativos. Apesar dos recursos tecnológicos estarem, positivamente, presentes no cotidiano, a assistência de enfermagem não deve ser automatizada. Pois os indivíduos necessitam não só da assistência física, mas também do emocional e espiritual. A equipe de enfermagem, junto com a equipe interdisciplinar deve desenvolver atividades com a criança e sua família, buscando a manutenção do bem-estar. Desse modo, mostra-se a necessidade de rever dinâmicas assistenciais e práticas no cuidar em pediatria oncológica. OBJETIVOS: Objetiva-se com este estudo identificar as principais barreiras enfrentadas pela equipe de enfermagem na assistência contínua oferecida à crianças acometidas pelo câncer. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório-descritivo com abordagem qualitativa, sendo realizada a partir de pesquisa bibliográfica, tendo como universo artigos que abordem a temática “Dinamismo da enfermagem na abordagem à criança com câncer”, publicados em periódicos on-line da área de saúde no período de 2013 a 2015, disponibilizados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), como critérios de inclusão artigos na íntegra e textos em português, resultando na identificação de 07 artigos. RESULTADOS: A exaustiva pesquisa bibliográfica apontou como resultados que, o cuidado à criança com câncer, destaca-se a importância do dinamismo da equipe, que a ação do cuidar seja ativo e total a criança, desde o início do diagnóstico, aliviando o sofrimento físico, psicológico, social e espiritual, bem como oferecendo suporte familiar. CONCLUSÃO: Percebe-se que o cuidado à criança é influenciada pela falta de preparo do profissional para lidar com a situação, sabendo que é de grande relevância que o enfermeiro esteja seguro em suas práticas cotidianas e transcenda os limites técnicos, requerendo uma prática humanizada, na qual a equipe deve estar ciente das dificuldades e desafios a serem transpostos e buscar, junto aos atores envolvidos no processo saúde-doença, estratégias de enfrentamento.