Introdução: As unidades de terapia intensiva (UTI) surgiram a partir da necessidade de atendimento ao cliente cujo estado crítico exigia assistência e observação contínua de médicos e enfermeiros, associados à uma equipe multiprofissional e concentração de recursos materiais e humanos para o atendimento a pacientes graves e em estado critico de risco, mas tidos ainda como recuperáveis. Dentre todas as modalidades terapêuticas e recursos materiais tecnológicos disponíveis neste ambiente, o balão intra-aórtico (BIA) tem o objetivo de aumentar o suprimento sanguíneo para o miocárdio, promover a redução do trabalho do ventrículo esquerdo e a melhora do débito cardíaco através do aumento da pressão de perfusão das artérias coronárias durante a diástole em pacientes acometidos com choque cardiogênico, angina pós-infarto do miocárdio, arritmias ventriculares, insuficiência cardíaca, entre outras. Objetivo: identificar e aprofundar os conhecimentos acerca da assistência de enfermagem prestada aos pacientes em uso de BIA e internados na UTI. Metodologia: pesquisa bibliográfica de natureza descritivo-exploratória. Este tipo de pesquisa busca caracterizar inicialmente o problema diante de sua classificação e definição, além de oferecer melhores condições ao pesquisador em tornar o problema mais específico. Foram consultadas literaturas disponíveis em bibliotecas de universidades públicas da cidade de João Pessoa - PB, revistas especializadas, periódicos através de consultas às bases de dados LILACS, BDENF e SCIELO no período de Janeiro a Março de 2015. Resultados: O atendimento ao cliente deve ser baseado em um modelo de assistência sistematizada, que atua cuidando de sua condição instável atrelado ao conhecimento técnico-científico, permitindo de forma qualificada, o atendimento integral, individualizado e humanístico. Ao se utilizar da sistematização da assistência de enfermagem no paciente em uso de BIA e internado na UTI, a enfermagem possibilita a melhoria da qualidade do cuidado prestado ao paciente. Isto ocorre porque se trata de um processo individualizado, planejado e contínuo, que pode ser avaliado e reavaliado devido às características especificas desse perfil de paciente. Conclusão: Portanto, este trabalho deixa margem para pesquisas futuras com o intento de ampliar conhecimento sobre o planejamento da assistência de enfermagem voltada para pacientes em uso deste dispositivo, mais especificamente admitidos na unidade de terapia intensiva.