Introdução: Os antidepressivos inibidores da Monoaminoxidase (IMAO) são fármacos que podem inativar a enzima MAO, reversível ou irreversivelmente, permitindo que as moléculas neurotransmissoras escapem da degradação e, consequentemente, tanto se acumulem dentro do neurônio pré-sináptico como extravasem para a fenda sináptica. A tiramina, existente em alguns alimentos, como em alguns queijos e algumas frutas cítricas e, também, em vinhos, estimula a liberação de serotonina das plaquetas, provocando a cefaleia tiramínica. Objetivo: Propiciar através de revisão de literatura aspectos relevantes sobre os riscos de crises hipertensivas associadas ao uso de tiramina com antidepressivos inibidores das monoaminoxidases (IMAOS) bem como a atuação da enfermagem neste contexto. Metodologia: Para o desenvolvimento do trabalho foi realizado um estudo orientado pela pesquisa bibliográfica no mês de abril/2015. O material de análise foi limitado ao acervo da biblioteca da Faculdade de Imperatriz – FACIMP. Após consulta do acervo da referida Faculdade decidiu-se tomar com base as obras de Golan (2014); Goodman, (2012) e Silva (2013), autores estes renomados no que tange o objetivo proposto neste trabalho. Resultados e discussão: O aumento súbito da pressão arterial ou crise hipertensiva, com risco de hemorragia intracraniana podem ocorrer com a ingestão de alimentos que contem tiramina. Com isso a atuação da enfermagem nesse contexto é que o(a) enfermeiro(a) deve ter conhecimentos sobre o que pode trazer a interação medicamento/alimento, para que possa ser repassado para o paciente e para os familiares que durante o tratamento o individuo não poderá ingerir alimentos que contém tiramina para que não venha a ter tais complicações. Conclusão: Essa interação gera riscos ao paciente hipertenso onde se devem ter os cuidados necessários para não ingerir alimentos que contem tiramina.