Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
MÚSICA TERAPÊUTICA COMO INSTRUMENTO DE INTERAÇÃO COM PACIENTES PEDIÁTRICOS E ONCOLÓGICOS
Relatoria:
WALERIA BEATRIZ MOURA DE ALBUQUERQUE
Autores:
- Irleine Terezinha Prestes Batirola
- Lucas Eduardo Santos
- Jakeline Sheilla Duarte Pereira
- Etiane Prestes Batirola Alves
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Os pacientes de oncologia e pediatria sofrem física e emocionalmente, numa fase normalmente de fantasias, descobertas e afetos, interrompida por um ambiente hostil e desconhecido, para o enfrentamento da enfermidade. A musicoterapia utiliza a música com fins terapêuticos, e tem sido usada de forma alternativa no alívio de dores crônicas de pacientes oncológicos de várias faixas etárias, por profissionais com formação específica, porém outros profissionais tem utilizado a música terapêutica no ambiente hospitalar como recurso tecnológico para proporcionar conforto, prazer e segurança aos pacientes. Objetivo: Relatar a experiência do uso da música terapêutica com pacientes de oncologia e pediatria. Metodologia: Este trabalho é um relato de experiência descritivo-qualitativo, das visitas à ala de oncologia e pediatria do Hospital Ophir Loyola, em Belém-Pará, pelos voluntários do Núcleo Pará do “Programa Anjos da Enfermagem: educação em saúde através do lúdico”, no período de abril a julho de 2015. Resultados: As visitas dos Anjos ocorreram semanalmente, com a utilização de instrumentos musicais para entoar cantigas, resgatando o verdadeiro sentido da infância e da diversão na vida dos pacientes que se encontram em condições desfavoráveis. Os pacientes cantaram, dançaram, riram, resgatando lembranças, autoestima, de certa forma, renovação da esperança de cura e retorno ao ambiente familiar. Além das crianças, seus acompanhantes e os profissionais de saúde que as assistem, também interagiram, criando vínculos e um ambiente mais agradável para a convivência com os pacientes. Conclusão: O uso da música terapêutica é um recurso tecnológico que pode auxiliar os profissionais da saúde que assistem pacientes pediátricos com enfermidades graves, como o câncer, além disso, os aproxima dos pacientes e seus acompanhantes, facilitando a comunicação e a realização de procedimentos, cooperando para a humanização da assistência e o resgate da dimensão saudável da criança.