Introdução: O paciente oncológico necessita de assistência multidisciplinar especializada. Quando as possibilidades de cura acabam, o cuidado passa a ser de forma paliativa, ou seja, é constituído por ações que visam proporcionar uma melhora da qualidade de vida aos que não respondem mais ao tratamento. Esse tipo de cuidado foca no controle dos sintomas e não tem função curativa. Objetivo: O objetivo deste trabalho é apontar práticas assistenciais, visando o aperfeiçoamento da abordagem ao paciente oncológico em vulnerabilidade extrema. Além disso, esperamos difundir esse conhecimento para que profissionais desenvolvam habilidades técnicas, e assim, promovam um tratamento holístico em capacitação pautada na ética e na humanização. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica com abordagem descritiva de artigos científicos pesquisados em bibliotecas virtuais através das bases de dados LILACS e SCIELO publicados nos anos de 2011 a 2014, analisados no período de março a julho a 2015. Resultados e discussões: os profissionais reconhecem diversas estratégias na prática dos cuidados paliativos, entre as essas adotadas, as mais empregadas nos artigos pesquisados foram: a biológica (farmacológica), com o uso de drogas para o alívio da dor; a psicoterapêutica, destacando-se o apoio emocional e espiritual, visto que esse, proporciona uma melhor qualidade de vida e bem-estar; e também a musicoterapia, como estratégia para facilitar a diálogo entre paciente, família e profissionais. Conclusão: Há um consenso de que os cuidados paliativos ministrados a esses pacientes não abreviam e nem prolongam a morte, mas aliviam a dor e o sofrimento, proporcionando momentos dignos neste período independente da sua duração. Assim, torna-se imprescindível que o enfermeiro utilize de conhecimento e instrumentos que contribuam para o bem-estar dos pacientes, buscando o respeito e a promoção do conforto.