INTRODUÇÃO: A Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência surgiu como forma de inserção de pessoas com habilidades reduzidas, consideradas excluídas e com vulnerabilidades sociais, isto é, não têm as mesmas oportunidades de saúde, educação, lazer, emprego e renda. OBJETIVOS: Relatar a experiência vivenciada por acadêmicos de enfermagem durante a realização de uma oficina para pessoas com deficiência. METODOLOGIA: Tratou-se de um relato de experiência vivenciado por acadêmicos de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí e da Faculdade de Ciências e Tecnologias do Maranhão. A oficina teve como propósito promover práticas de orientação quanto aos direitos de inclusão social e de saúde através do desenvolvimento de orientações e dinâmicas. O cenário da experiência foi a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) em Caxias- MA; o público alvo constou de 25 pessoas com idades e deficiências (habilidades reduzidas) variadas; os recursos utilizados foram: panfletos, folder’s, dinâmicas interativas e palestras com foco nos direitos de inclusão social e ações básicas de saúde. RESULTADOS: No início da oficina, imaginou-se que os participantes não iriam interagir ou participar ativamente das atividades, mas no decorrer das ações, as expectativas do grupo foram superadas, pois os participantes permaneceram atentos e comunicativos, além de demonstrarem conhecimento acerca do tema proposto e incluírem-se nas tarefas. CONCLUSÃO: A inclusão social funciona como meio de sanar ou minimizar as desigualdades entre pessoas com deficiência, incentivando-as a buscarem seus direitos de cidadania. Assim, a Enfermagem, como uma profissão que tem a educação em saúde como cerne de seus preceitos, tem um papel importantíssimo no que tange ao desenvolvimento de medidas que proporcionem um mundo mais justo e igualitário para essas pessoas, com vistas a assegurar direitos fundamentais garantidos pela Constituição Federal.