Introdução: Devido ao rápido e sustentado declínio das taxas de fecundidade e mortalidade, a população idosa sofreu um aumento significativo, o que reflete a melhoria das condições de vida, visto que uma das maiores conquistas culturais de um país é o envelhecimento de sua população. Associado a isso, verificou-se que a maior parte se encontra acometida por doenças crônicas e alguns com limitações funcionais. Nesse contexto, o atendimento domiciliar configura-se como um modelo assistencial capaz de minimizar e resolver a maior parte dos problemas em saúde do idoso, podendo contribuir desde a prestação de serviços em saúde, à prevenção e promoção da saúde, bem como a sua reabilitação. Objetivo: Identificar o processo de envelhecimento da população brasileira e a necessidade de maior preparo e planejamento dos serviços de saúde, mais especificamente no que tange ao Atendimento Domiciliar da Atenção Básica aos idosos fragilizados, evidenciando a sua importância. Metodologia: Trata-se de uma reflexão teórica efetuada a partir de uma pesquisa documental, de natureza descritiva, com base em material já publicado, nos bancos de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), e COLECIONA SUS, que contemplassem os descritores em ciências da saúde: idoso, visita domiciliar e Atenção Primária à Saúde. Resultados: O envelhecimento da população tem sido considerado como um dos principais fatores responsáveis pelo desenvolvimento das práticas domiciliares em saúde, as quais compreendem um conjunto de serviços que envolvem ações de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação em saúde para pacientes com condições clínicas complexas, que demandam assistência semelhante à oferecida em ambiente hospitalar. Esse fato reforça a necessidade de maior preparo e planejamento dos serviços de saúde para que mais pessoas alcancem as idades avançadas com o melhor estado de saúde possível, reduzindo assim os índices elevados de idosos fragilizados com necessidade de internação hospitalar. Conclusão: Sendo assim, é inegável a importância do atendimento domiciliar enquanto ferramenta facilitadora do processo cuidar, uma vez que permite aumentar a qualidade de vida dos idosos que se encontram fragilizados, além de favorecer a humanização do cuidado.