INTRODUÇÃO: Cuidar implica ajudar os outros, tentar promover o seu bem-estar e evitar que sofram de algum mal. As transformações nas condições sociais de trabalho surgidas nas últimas décadas restringiram a disponibilidade do contato profissional-paciente. Diante disso, vem se reconhecendo de modo crescente a necessidade de se humanizar a atenção à saúde, e mais especificamente a atenção dos profissionais que atuam em hospitais, tanto no nível das instituições formadoras destes profissionais quanto dos serviços de saúde. Dessa forma a palhaçoterapia contribui para a construção de um ambiente hospitalar mais acolhedor e leve, auxiliando no processo de tratamento e ajudando a construir um profissional mais humanizado. OBJETIVO: Descrever a experiência, o conhecimento adquirido com, e a importância da Unidade de Palhaçada Intensiva na formação acadêmica de enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo-qualitativo do tipo relato de experiência, relatando aspectos vivenciados pelo autor, na oportunidade de participar de um projeto de extensão existente na Universidade do Vale do São Francisco que permitiu atrelar o cuidado de enfermagem ao ato de humanizar através da palhaçoterapia. RESULTADOS E DISCUSSÕES: O clown não é um personagem, é a ampliação do modo mais puro e humano de ser, é a forma de ver o outro além da carne e do osso, é enxergar a alma, e só assim colocar em ação, além da prática em saúde, a paciência, o carinho, a esperança, e o sorriso, fazendo a diferença. A UPI, nesse contexto, torna-se fundamental para a formação de um profissional diferenciado, e com tais ferramentas o trabalho na Enfermagem torna-se mais integral, levando em consideração o paciente, a família, o ambiente e o profissional, não focando unicamente a doença. CONCLUSÃO: A Unidade de Palhaçada Intensiva alcança até hoje o seu objetivo de humanizar não só o estudante de enfermagem, mas também outros estudantes da área de saúde, ainda na academia. Transformando o olhar acerca do ser humano, além dos cuidados de enfermagem em qualquer fase da vida. Cuidar, promover amor, carinho e afeto, olhar e encontrar são apenas algumas das inúmeras ações que podem fazer a diferença para o paciente e sua família, mudando o ambiente em que se encontram e transformando a vida de quem sofre e pratica tais ações.