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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
DIMENSIONAMENTO DE RECURSOS HUMANOS EM CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
PRISCILA FARIAS FONSECA
Autores:
  • Márcio Alves Ribeiro
  • Maxiane Matos Lopes
  • Thamires Carvalho Brandão
  • Monique LIndsy Silva de Souza
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Pacientes internados no Centro de Terapia Intensiva (CTI), devido a maior gravidade, demandam a utilização de mais recursos terapêuticos e tecnológicos, bem como, oneram maior tempo em assistência direta e indireta da equipe de enfermagem, o que denota uma importância significativa em avaliar corretamente a carga de trabalho da enfermagem de maneira a prover meios adequados para dimensionar a equipe e equilibrar esta às necessidades do serviço, garantindo qualidade aos cuidados prestados. Objetivo: Relatar a experiência vivenciada quanto ao dimensionamento de Recursos Humanos (RH) de enfermagem no CTI de um hospital oncológico do Pará. Métodos: Trata-se de um relato de experiência acerca da vivência na residência de enfermagem quanto ao dimensionamento de RH de enfermagem no CTI de um hospital público oncológico do Pará, realizado no mês de janeiro de 2015. Resultados: A RDC 07/2010 preconiza no mínimo 1 enfermeiro (Enfº) para cada 8 leitos ou fração, por turno e 1 técnico de enfermagem (TE) para cada 2 leitos por turno; além de 1 TE por UTI para serviços de apoio assistencial por turno. Entretanto, em 2012 entra em vigor a RDC 26 que altera a RDC 07, determinando 1 Enfº para cada 10 leitos ou fração, em cada turno e 1 TE para cada 2 leitos em cada turno. Já a resolução do COFEN 293/2004 apresenta um sistema de classificação de pacientes (SCP) e por meio deste para efeito de cálculos são consideradas 9,4 h de enfermagem/cliente, na assistência semi-intensiva (ASI) e 17,9 h de enfermagem/cliente, na assistência intensiva (AI). Ficando a distribuição percentual do total de profissionais de enfermagem da seguinte forma: ASI= 42-46% são Enfº e os demais, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem; AI= 52-56% são Enfº e os demais, TE. O CTI estudado possui 20 leitos, 13 Enfº e 37 TE, distribuídos em 2 a 3 Enfº/turno e 10 TE/turno. O quantitativo de enfermeiros está compatível (RDC 26); já quanto à equipe de TE o número é reduzido, mesmo havendo uma escala de plantões extras complementar. Ainda deveria existir o Índice de Segurança Técnica de 15% do total de técnicos para compor o quadro o que resultaria no acréscimo de 2 TE/turno. Conclusão: Como não existe um SCP para quantificar as horas de enfermagem, torna-se mais difícil dimensionar a equipe. Por isso, os instrumentos gerenciais são recursos valiosos para melhorar a assistência prestada aos pacientes.