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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
CUIDADO À CRIANÇA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UMA COMPREENSÃO DA ENFERMAGEM
Relatoria:
MIRELLA CAROENE MARTINIANO DA SILVA
Autores:
  • Jordelle Mirelle da Costa Lima Locio
  • Maria Benegelania Pinto
  • Nathanielle Cristina Carvalho de Brito Santos
  • Luciana Dantas Farias
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O Transtorno do Espectro Autista não se restringe a um diagnóstico de deficiência, mas uma síndrome clínica significativa da comunicação e interação social, cujos padrões de comportamentos são definidos em variados graus, com sintomas que afetam o desenvolvimento, e por isto há necessidade de ser identificado ainda na infância. Diante disto, a prática profissional da Enfermagem, enquanto ciência e arte de assistir ao ser humano no atendimento das suas necessidades básicas exerce papel importante no cuidado à criança com esta deficiência e sua família. OBJETIVO: identificar o conhecimento científico produzido à luz da enfermagem acerca do cuidado prestado ao portador do transtorno do espectro autista. METODOLOGIA: Pesquisa do tipo revisão da literatura, realizada no mês de julho de 2015, nas bibliotecas eletrônicas BIREME e SCIELO, utilizando os descritores “autismo” e “enfermagem”. Foram incluídos artigos na íntegra, do período de 2002 a 2014, em idioma português, e que versassem sobre a temática, e excluídos dissertações, tese e artigos indisponíveis. Diante da busca foram encontrados 261 artigos e utilizados 5, tendo em vista que apenas estes respondiam ao objetivo proposto. RESULTADOS E DISCUSSÕES: O cuidado prestado ao portador do transtorno do espectro autista deve estar fundamentado na melhoria das funções prejudicadas pela síndrome. Para isto, os profissionais de enfermagem podem utilizar tecnologias leves e leve-duras de cuidado para melhorar o processo de trabalho no tocante às relações de interação e subjetividade entre profissional e paciente, amparo da epidemiologia e da clínica, e a qualidade da assistência à criança e sua família. Faz-se necessária capacidade para unir componentes de acolhimento, escuta qualificada e acesso às informações pertinentes ao comportamento e a estratégias de estimulação da criança, no sentido de transformá-los em um cuidado humanizado. Assim, poder contribuir para o desenvolvimento das habilidades e potencialidades da criança, frente as necessidade e grau de deficiência de cada uma. CONCLUSÃO: Compreende-se que a atuação da Enfermagem para atender as necessidades da criança autista abrange a utilização de tecnologias leve e leve-duras de saúde, que contribuem para o seguimento do cuidado como trabalho vivo em ato visando atender este jogo de expectativas e produções, criando espaços de intersubjetividade expressos através de escutas, falas, empatia e interpretações.