Introdução: A Hepatite C é considerada um grande problema de saúde pública, pois ela infecta cerca de 170 milhões de pessoas mundialmente. Os usuários de drogas são considerados o grupo de maior risco para contraírem a doença, tendo em vista que são compartilhadas agulhas e seringas contaminadas com o vírus. Objetivo: O objetivo do estudo foi elencar na literatura científica os preditores associados a contaminação por Hepatite C em usuários de drogas injetáveis (UDIs). Método: Revisão integrativa da literatura, a estratégia de busca eletrônica foi realizada nas bases de dados SciELO, BIREME/BVS e Medline/PubMed com 10 artigos no período de 2001 a 2015, usando os descritores: Hepatite C ,Vulnerabilidade, Usuários de drogas e estratégia PRISMA para seleção dos estudos. Resultados: Os preditores negativos, que aumentaram a infecção foram: o compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas com vírus, a escassez de atividades de prevenção e a falta de informações em relação a doença em si, o que ela pode causar no individuo e sua forma de transmissão. Em contrapartida, os positivos que diminuem a infecção foram: investimento mais condizente por parte do governo brasileiro no que diz respeito a divulgação em meios de comunicação ou até mesmo pelo programa de atenção básica ,além dos centros especializados como o CAPS-ad ,campanhas de alerta para o uso de seringas individuais e descartáveis. Conclusão: O uso de drogas injetáveis proporciona um grande risco de infecção de doenças, entre elas está a Hepatite C que é transmitida por via parenteral e é influenciada por seus preditivos positivos e negativos os quais contribuirão para a diminuição ou elevação do índice de infectados.